Italo Ferreira repete parceria com fotógrafo em registro de "cometa do século" — Foto: Marcelo Maragni/Red Bull
Italo Ferreira repete parceria com fotógrafo em registro de “cometa do século” — Foto: Marcelo Maragni/Red Bull

Um ano após registrarem uma das fotos mais icônicas de 2023, que eternizou o eclipse solar com Italo Ferreira e sua prancha em alusão ao primeiro ouro olímpico da modalidade, o surfista campeão e o fotógrafo Marcelo Maragni se uniram novamente para capturar um outro fenômeno raro: a passagem do cometa “2023 A3 Tsuchinshan-Atlas”.

Conhecido como o “cometa do século”, segundo cientistas, este corpo celeste passou pela Terra pela última vez há 80 mil anos, oferecendo uma oportunidade única para a dupla fazer história mais uma vez.

O registro foi feito em Baía Formosa, no litoral Sul do Rio Grande do Norte, onde nasceu o campeão mundial e olímpico de surfe.

Para registrar o cometa, Maragni utilizou uma técnica de longa exposição e ajustes de ISO (sensibilidade da câmera à luz) e “congelando” Italo com um flash lateral, superando desafios como a interferência da luz da lua crescente e nuvens baixas na altura do horizonte do céu nordestino.

O processo, que envolveu dois dias de tentativas, teve ajustes de lentes e técnicas. No primeiro dia, o resultado não foi satisfatório, com o cometa ficando fora de foco em relação a Italo. Após ajustes, a dupla voltou ao local no dia 14 de outubro, exatamente um ano depois da foto do eclipse, capturando a imagem desejada, com ambos, surfista e cometa, em perfeita harmonia.

Segundo cientistas, o cometa ficou mais “perto” da terra – cerca de 70 milhões de quilômetros, desde a última semana, facilitando a observação a partir do Hemisfério Norte com velocidade superior a 290 mil quilômetros por hora.

Fonte: Ge.com

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