Jaques-Wagner-concurso-policia

O ministro da Casa Civil, Jaques Wagner, disse ontem que o impeachment não pode ser tratado como ferramenta de disputa política e que a base aliada tem de estar atenta à questão no Congresso. Ele afirmou achar estranho que alguém coloque como objetivo de sua posição política chegar ao impeachment da presidente. “As pessoas estão catando coisas para dar consistência artificial a um processo como esse”, afirmou, após a primeira reunião da presidenta Dilma Rousseff com seus ministros depois da reforma administrativa.
O ministro mostrou preocupação com os pedidos de afastamento de Dilma entregues à Câmara dos Deputados. “O presidente da Câmara tem arquivado alguns deles e vamos ver como funciona nas semanas subsequentes. Todos sabem do cronograma previsto pela oposição. Então, acho que a base tem de estar bastante atenta à movimentação”, disse. Sobre a decisão do Tribunal de Contas da União (TCU), que na quarta-feira (7) rejeitou as contas de 2014 da presidenta, o ministro informou não considerá-la uma derrota do governo.

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