A sentença é da juíza Gabriela Hardt e é a segunda proferida contra ele no âmbito da Lava Jato. A operação apura a suspeita de que as obras de melhorias no local foram pagas por empreiteiras investigadas por corrupção, como a OAS e a Odebrecht.
As investigações apontaram que as reformas começaram após a compra da propriedade pelos empresários Fernando Bittar e Jonas Suassuna, amigos de Lula, para acomodar as necessidades da família do ex-presidente.
A estimativa é de que tenha sido gasto um valor de cerca R$ 1,7 milhão, somando a compra do sítio e a reforma.
A defesa do ex-presidente alegou no processo que a propriedade era frequentada pela família de Lula, mas que o imóvel pertence à família de Bittar.
O ex-presidente está preso há 10 meses, pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Essa condenação, de 12 anos e um mês, está relacionada ao caso do apartamento tríplex em Guarujá, em São Paulo.
Em nota, a defesa de Lula informou que vai recorrer da decisão.
Fonte: Agência Brasil