Os lançamentos de imóveis residenciais no país cresceram 15,4% no ano passado, na comparação com 2018, atingindo um total 130.137 unidades, segundo levantamento da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) divulgado nesta segunda-feira (2). Em 2018, haviam sido lançadas 112.750 unidades.
A venda de unidades residenciais apresentou alta de 9,7% em 2019 na comparação com 2018. No ano passado, foram vendidas 130.434 unidades residenciais (118.893 no ano anterior).
A região Sudeste respondeu pela maior parte (63%) dos 130.137 lançamentos residenciais em 2019.
No quarto trimestre do ano passado, o número de lançamentos residenciais chegou a 44.332 unidades, aumento de 8,4% em relação ao quarto trimestre de 2018 e aumento de 28,3% em relação ao terceiro trimestre de 2019. As vendas aumentaram 9,7% em relação ao quarto trimestre de 2018 e 13,9% em relação ao terceiro trimestre de 2019.
A pesquisa analisou dados de 90 municípios brasileiros, sendo 17 das maiores cidades, como São Paulo, Belém e Porto Alegre, e 73 outros municípios incluídos em 10 regiões metropolitanas de capitais, como Olinda, na região metropolitana de Recife.
O presidente da CBIC, José Carlos Martins, explica que o crescimento das venda em 2019 está muito localizado em São Paulo, nas classes média e média alta. Segundo Martins, a previsão para 2020 é manter um crescimento na ordem de 10%.
José Carlos Martins, destacou que houve uma redução da participação de unidades do programa Minha Casa Minha Vida e que isso desacelerou o crescimento de lançamentos e vendas.
De 2017 para 2018, o número de lançamentos no mercado avaliado pela pesquisa cresceu 17,9% e as vendas cresceram 16,4%.
O presidente da CBIC, no entanto, afirmou esperar uma solução em breve para o programa de habitação popular do governo.
“Existia uma inércia total a respeito disso. Hoje, 1 ano e dois meses depois, ainda não temos uma política para habitação social. O que nos deixa com muita esperança é o novo ministro. O novo ministro entrou, já nos chamou e ele quer no mais breve possível lançar um novo programa de interesse social”, afirmou Martins.
No início de fevereiro, o ex-secretário especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, Rogério Marinho assumiu o ministério do Desenvolvimento Regional na vaga de Gustavo Canuto.
Fonte: G1
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