AB adauto

Adauto José de Carvalho Filho

Eu tive que recorrer aos livros de ciências do curso secundário para tentar explicar algo que um ponto escuro no meu pouco conhecimento na matéria e rever as lei da gravidade.

Se está MADURO por que não cai?

Confesso que não encontrei uma resposta satisfatória, A Lei da Gravidade é conhecimento complexo que exige conhecimentos multidisciplinares, cujas aulas acho que matei. Então tive de fazer abstrações pessoais e a melhor resposta que encontrei é que o MADURO não caiu por que não é maçã (sem qualquer conotação tendenciosa), mas abacaxi.

O recente episódio envolvendo membros de Senado Federal, nem tão respeitáveis, e Maduro, governo da Venezuela, sem respeito algum, mostra a fratura exposta que é a política brasileira que vive uma crise de identidade e não sabe se é de esquerda, direita, centrão e, pior, não sabe distinguir o que é crise de Estado da suruba política que se tornou o jurássico sistema político brasileiro.

O suposto constrangimento sofrido pelos senadores brasileiros que foram a Caracas falar com (…) e explicitamente negado pelo governo venezuelano mostra a tendência do tal bolivarianismo que alas do poder brasileiro pretende para a América Latina sem considerar, sequer, que todos que fizeram do Chavismo sua orientação política quebraram e feio.

A Venezuela está uma merda, literalmente, devido a crise de abastecimento que assola o país e fugiram das prateleiras dos supermercado até o papel higiênico.

Eu aposto que nos âmbito do poder Venezuelano, nos aposentos de MADURO não falta papel higiênico. O problema é outro. O excesso de consumo. Para limpar a disenteria cerebral que atinge o bolivarianismo é preciso uma ajuda humanitária para garantir papel higiênico para tanta produção de dejetos.

Na verdade, independentemente da intenção dos parvos parlamentares, a posição da presidente Dilma colocando panos quentes no fato e esquece que, mais uma vez, a soberania brasileira foi ultrajada em seu governo, por serem figuras inexpressivas no cenário internacional e, por serem Hermanos, tiveram tratamento diferençado: o silêncio, que mostra que para os defensores do bolivarianismo o que importa são eles, não o povo, mesmo que, em sucessivas burrices no exercício dos seus cargos, faliram suas nações e massacraram a qualidade de vida do seu povo.

O Brasil, por ser uma potencia, ainda enfrenta, num esforço solitário, a onda  bolivarionista, mas para tudo tem um limite, até para a mediocridade e, em breve, o pais acordará do seu sono esplêndido e exigirá dessas autoridades a estatura que o cargo exige e uma coisa que está fazendo falta entre os homens públicos, a brasilidade.

Para os senadores que foram barrados no baile nenhum remorso. Cada um tem o que merece. Que mandou serem venais e aprovarem empréstimos milionários para a Venezuela? A resposta não veio do povo, mas de suas consciências. É lamentável que um grupo de autoridades brasileiras não saibam como se portar e exigirem o tramento diplomático que seus cargos exigem e se limitam a entrevistas casuísticas se fazendo de vítima. Em mais essa palhaçada a única vítima é o país que eles não se dão ao luxo de defender no dia a dia e, por qualquer merreca, vendem o decoro que deviam respeitar.

O destaque para mais uma lamentável aparição de Aécio Neves, tido como líder da oposição e candidato potencial a Presidente da República, que se aproveita dos meios de comunicação e, como o outro, fazer discursos vazios e com fase de efeito e nenhuma atitude. Mais imóvel do que o tio, que morreu há anos, é um zumbi que não sabe o que é ser um parlamentar de oposição.

Onde eu fui amarrar minha égua!

Ou será que a égua já não é minha?

Sei lá, por via das dúvidas vou fazer uma fezinha vendendo papel higiênico na Venezuela. Com o desabastecimento do país, que culpa às elites, e com o bundão do MADURO, não tem erro, é lucro certo.

Alguém se candidata a distribuição de dividendos?

Adauto José de Carvalho Filho, AFRFB aposentado, Pedagogo, Contador, Bacharel em Direito, Escritor e Poeta

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