Que Churchill foi o maior homem do século passado, poucos discutem. Um novo filme sobre ele acaba de ser lançado e já está nos cinemas brasileiros, segundo a Veja, “Darkest Hour (O Destino de Uma Nação). O ator que faz Churchill, inglês, Gary Oldman, já está indicado para o Oscar como melhor ator. Não vi o filme, mas um trailer e os comentários de Isabela Boscov.
O filme se concentra sobre os primeiros dias após a nomeação de Churchill como Primeiro Ministro, em 10 de maio de 1940, quando formou um governo de coalisão. Mesmo dia em que Hitler iniciou a ofensiva no Oeste, invadindo Bélgica e Holanda, que foram rapidamente dominadas, e a França, que sofreu derrota após derrota e terminou assinando um armistício.
Os ingleses, liderados por Churchill, resolveram resistir, especialmente após salvarem cerca de 300.000 homens que haviam ficado encurralados em Dunquerque. Nas reuniões do Conselho de Guerra, esses assuntos eram discutidos. Além do próprio Churchill, Chamberlain, Halifax, e os trabalhistas Attlee e Greenwood eram membros.
Pouco depois Churchill convidou seu Secretario de Aviação, Archilbad Sinclair, que comungava com ele sobre a condução da guerra.
Halifax, que era ministro do Exterior, apresentou um plano para fazer um armistício com Hitler, através de Mussolini, achando que isso seria a salvação da Inglaterra, diante da rendição da França e da situação geral favorável à Alemanha. Churchill não aceitou o plano.
Churchill reagiu violentamente, contrário a qualquer acordo, com o argumento que a Inglaterra não iria “nunca se render” e teria que lutar até o último homem. Fez discursos veementes defendendo essa posição, e convenceu todos os demais a apoiá-lo.
Dizem que Halifax comentou depois, dado a veemência e firmeza dos pronunciamentos de Churchill: “ele sequestrou as palavras da língua inglesa e as transformou em armas de guerra”.