MACAÍBA MULHER –
Macaíba: nome próprio feminino, singular, definiram, ao longo do tempo, milhares de estudantes nas antigas escolas particulares de mulheres extraordinárias como D. Quina, D. Emília, Ana Taboca, D. Dalila, Arcelina Fernandes, Albaniza, Enedina Bezerra, Alice de Lima e Melo, Naide Tinoco, Zefinha Alves, sem esquecer a Escola Estadual Auta de Souza, as figuras de Maria Nazaré Madruga, Constância Freire, Anita Mesquita, Francisca de Castro Gomes, professora Isaura, Tereza Brito, Luzanira Araújo, Mariluza Almeida e Norma Barreto Revorêdo.
Macaíba vem da palmeira, da árvore, logo é mulher. Homenageando nesta crônica a mulher macaibense, não poderia deixar de começar por Auta de Souza e pelas educadoras de ontem, de hoje e de sempre que emolduram, pelo ensino e o saber, o perfil das gerações de hoje. E nesse esforço de memória, corro o risco, novamente, do esquecimento que não é voluntário. Macaíba de D. Iná Cordeiro, Dorothy de Nestor Lima, Zuleide e Maria Maciel, da candura espiritualista de Elém Maciel. Ainda guardamos no relicário da memória: D. Beleza (Isabel Freire), Diva Bezerra, Iracema Leiros de Almeida, Elisa Pinheiro, Joana Ribeiro, Maria Celestina de Castro Gomes, Iolanda de Castro Gomes, Anita Simplício, Consuelo Araújo, D. Mocinha, Erneide Magalhães, Joanete Moura e Ivonete Pessoa de Melo, Consuelo Andrade, Ester Duarte, Ana Mateus Costa, Aline e Eunice Costa, Iolanda Lucena, Elita Marinho, Palmira Spinelli, Nazinha Campos, Noelma Pessoa, Ozima Leite, Ieda Mesquita, Helena Rocha de Lima e D. Ziza de Pedroca. A maioria das expressões femininas aqui citadas já é falecida e aquelas, ainda vivas conservam no rosto, na lembrança e no olhar o tecido social da antiga cidade. Relembro com saudade: Dulce Matias, Maria Antonieta, Carmelita de Luiz Tomaz, Laís Costa, Graziela e Alba Mesquita, Letícia Marinho, D. Ana Almeida, Margarida de Velhinho, D. Pretinha de seu Pedro Florentino, Nazinha Mesquita e Hilda Correia.
Homenageio duas figuras dignas do meu respeito e de todos, pois representam, pelo trabalho abnegado dos seus esposos falecidos, a vida empresarial da cidade: Marluce Freire de Farias e D. Aparecida Borges. Resgato do passado D. Elvira Nasser de Souza, Lila do Catecismo e da Cruzada Eucarística, Lúcia Araújo, Anísia costureira e sua filha Sissi, Creuza Alexandre dos bailes do Pax Clube, Maria Chambre Moura Magalhães, Terezinha de Campina, as irmãs Alba, Geralda e Naíde, filhas de Severino Aleixo, D. Lalu de Mestre Vicente Ferreira, e a memória vai embarcada num vôo condoreiro até chegar a Erenita Costa, D. Segunda de seu Euclides Leite e suas filhas Tereza, Djair e Leda, Silvéria Varela, Anete Almeida, Isaura Torquato, Nieda Spinelli Carneiro Mesquita, D. Segunda Andrade, Auta Mangabeira e D. Luizinha Curcio Marinho.
Olho a paisagem ao redor como se procurasse as imagens que a memória me esconde. A brisa vespertina do rio Jundiaí me devolve Maria de Lourdes Leiros, Maria Alice Fernandes, professora Sônia Lucena Marinho, Maria de Adauto, Aidéia Marinho, D. Elvira Leiros e suas filhas Duvina e Nozinha, D. Zefinha Simplício, além de Nadir Garcia, Manice Lima, Marilde Cavalcante e Lilia Almeida. Recolho do esquecimento, além de D. Niná Alves, Maria Aparecida (Chico Vigário), Nazaré Teixeira da Silva, minhas tias paternas Marocas e Joaninha, D. Paulina do Catescismo, Maria Paiva Araújo, Zilda Teixeira, Hilda Teixeira, Neuma e Maliu Leandro, D. Geni Nascimento (esposa de Zé Paulo). Registro algumas macaibenses de hoje que sustentam o valor e a tradição da terra de Auta de Souza: Ozélia Chaves, Maria Luiza Cavalcanti, Redjane, Ozama Barreto, Dione Almeida, Odiléia Mércia da Costa, Verônica Ribeiro, Teresa Gomes da Costa, Francisca Menguita, Ediane Bezerra, Marinete Florentino, Lia Mafra, Edma Dantas Maia, Profª Iracema Lima, Maria Celeste de Castro, Marilene Monteiro, D. Carminha Dantas, Maria de Lourdes (esposa de Rui Marciano), Maria José Soares, Maria de Fátima Soares Bezerra, Berenice Guedes, Helena de Gilvan Azevedo, Marli Pessoa, D. Maria Pedroza, Maria Neta Peixoto de Lima, Letusia Cordeiro e Letusia Lima, D. Expedita de Filadelfo, Naná Moura, Assis Tavares, Zilma Teixeira, Severina Almeida, Bastinha Pinheiro Pegado, Faneide Ribeiro, Neta Ribeiro de Souza e Léa Barbosa Pessoa de Lima.
Por fim, o túnel do tempo me devolve as figuras de Zebina Alecrim da Silva, Terceira Dantas, Teodorica Freire, Odília Freire de Macedo, Julia Ramalho, Dulce Ramalho Cavalcante, Lilita de Manoel Firmino, as irmãs Nicinha, Brinaura, Bertília, Berenice e Beatriz Costa, Maria Olímpia, Maroquinha de Seu Neco Miquelino, além de Maroquinha de Cícero Pessoa. Esse é o quadro de reminiscências que me propus desenhar de memória. Ressuscitando saudades, revendo vidas e imagens que se foram e algumas que permanecem como chamas votivas da Macaíba-mulher de antigamente.
Nesse universo feminino, com certeza, deixei de mencionar vários nomes. Antecipo, desde já, as minhas desculpas. O esquecimento é humano.
Valério Mesquita – Escritor, membro da ANL e do IHGRN– [email protected]