Caule principal do Cajueiro de Pirangi, considerado o maior cajueiro do mundo.  — Foto: Samuel Medeiros
Caule principal do Cajueiro de Pirangi, considerado o maior cajueiro do mundo. — Foto: Samuel Medeiros

O Cajueiro de Pirangi, considerado o maior cajueiro do mundo, completa 135 anos nesta quarta-feira (20). Para celebrar a data, o equipamento, localizado no município de Parnamirim, na Grande Natal, está com entrada gratuita durante todo o dia.

De acordo como o Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambienta (Idema), os visitantes poderão aproveitar uma programação especial com artesanato, música, bolo de aniversário e muita animação.

Das 8h às 16h, haverá uma exposição de artesanato local com trabalhos de renda de bilro, bolsa de junco e juta; Cajuteca; apresentação de artistas locais, como Júlio César e Tony Show, entre outras atrações.

“O aniversário de 135 anos do Cajueiro de Pirangi é uma oportunidade para celebrar não apenas sua longevidade notável, mas também para destacar a importância da preservação da biodiversidade e do patrimônio natural. Esse icônico cajueiro é mais do que uma árvore gigante; é um monumento vivo que nos conecta ao passado, nos inspira no presente e nos lembra da responsabilidade de preservar a natureza para as gerações futuras”, disse o atual gestor do Idema, Lucas Fagundes.

História

Uma das principais atrações turísticas do litoral potiguar, na praia de Pirangi do Norte, o Cajueiro de Pirangi tem a idade estimada com base em antigos relatos da população local. A tradição oral aponta que o cajueiro foi plantado em dezembro de 1888 por um pescador chamado Luiz Inácio de Oliveira.

Embora a datação precisa da planta não tenha sido feita, a ciência já explica como uma única árvore conseguiu se estender por mais de9 mil metros quadrados de área, virando o habitat de diferentes espécies de animais.

De acordo com especialistas, o que aconteceu com o cajueiro foi o processo de mergulhia: ao invés de crescer verticalmente, os galhos cresceram para o lado e acabaram tocando no chão. Com isso, esses galhos também foram criando novas raízes e dando origem a outros galhos. Apesar dessas novas raízes, o caule e a raiz principal seguem vivos e são os responsáveis pela vida da planta.

Enquanto um cajueiro vive em média 50 anos, o “senhor centenário” continua frutificando e servindo de abrigo para animais como lagartos, timbus, aves migratórias, abelhas gigantes, formigas, entre outras espécies.

A safra começa em novembro e segue até janeiro, embora em algumas ocasiões ainda seja possível encontrar frutos até o mês de março.

Registros de quase 70 anos já mostravam moradores da região aproveitando a sombra da árvore. Na época, ele era conhecido como “o polvo”. Em 1994, então com 8,5 mil metros quadrados, o Cajueiro de Pirangi foi reconhecido pelo Guiness Book como o maior cajueiro do mundo. Atualmente, ele recebe cerca de 300 mil visitantes, entre turistas e moradores locais, por ano.

O Cajueiro de Pirangi é aberto todos os dias da semana, das 7h30 às 17h. A entrada custa R$ 8, mas está gratuita nesta quarta-feira (20).

Fonte: G1RN

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *