O número de pessoas ocupadas que estavam temporariamente afastadas do trabalho devido ao isolamento social caiu de 13,5 milhões para 12,4 milhões entre a primeira e a segunda semana de junho. A estimativa é da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios, a PNAD Covid-19, divulgada nesta sexta-feira.

O estudo semanal é uma versão da PNAD Contínua para medir os impactos da pandemia no mercado de trabalho e a quantidade de pessoas com sintomas associados à infecção do novo coronavírus.

Como a população desocupada ficou estatisticamente estável nesse período, o IBGE aponta que cerca de 1,1 milhão de pessoas podem ter voltado ao trabalho com a flexibilização do distanciamento social adotada em algumas cidades do país. Na primeira semana de maio 16,6 milhões estavam afastadas do trabalho.

Já entre os desocupados os números aumentaram na comparação com a primeira semana de maio, como destaca a coordenadora da pesquisa, Maria Lúcia Vieira.

Em relação aos impactos na saúde, a nova PNAD Covid-19 mostra que cerca de 3 milhões de pessoas com algum sintoma de síndrome gripal procuraram atendimento médico em unidades de saúde na segunda semana de junho. O número ficou estatisticamente estável na comparação com a semana anterior, mas é menor que o registrado no início de maio, quando a pesquisa começou. Mais de 85% dos atendimentos ocorreram em unidades da rede pública de saúde.

Na segunda semana de junho, 15,6 milhões pessoas se queixaram de algum dos sintomas de gripe investigados pela pesquisa. Em igual período de maio, o número de sintomáticos era de 26,8 milhões pessoas.

 

 

 

Fonte: Agência Brasil

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