Cerimônia de posse de Aloízio Mercadante como presidente do BNDES conta com presença do presidente Lula, da primeira-dama Janja Silva, do prefeito Eduardo Paes, do governador Claudio Castro, e da ministra Anielle Franco, do vice-presidente, Geraldo Alckmin e da ex-presidente Dilma Rousseff — Foto: Henrique Coelho / g1
Cerimônia de posse de Aloízio Mercadante como presidente do BNDES conta com presença do presidente Lula, da primeira-dama Janja Silva, do prefeito Eduardo Paes, do governador Claudio Castro, e da ministra Anielle Franco, do vice-presidente, Geraldo Alckmin e da ex-presidente Dilma Rousseff — Foto: Henrique Coelho / g1

A Ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, afirmou, nesta segunda-feira (6), que o foco da pasta é identificar os financiadores de garimpeiros ilegais em terras indígenas. Segundo ela, é necessária uma parceria com a Justiça para a investigação criminal avançar.

“Tem uma parte, que são os fornecedores de equipamentos, tem uma parte que são aqueles que bancam aquela infraestrutura. Quando são feitos os cruzamentos de várias investigações, você consegue encontrar os culpados”.

A afirmação foi feita antes da cerimônia de posse de Aloízio Mercadante como presidente da BNDES no Rio.

“Tem alguém que está bancando isso, não tem? Você consegue imaginar o garimpeiro que carrega a trouxa de lama a cabeça, que é ele que compra aqueles equipamentos, que tem como fornecer o combustível, que fornece a cadeia de alimentos, a infraestrutura de avião?”, questionou a ministra.

Neste domingo (5), o líder Júnior Hekurari Yanomami informou que três indígenas Yanomami foram assassinados por garimpeiros na região do Homoxi, dentro da Terra Indígena.

Segundo Marina, a operação para evitar a ação e movimentação de garimpeiros para outras regiões ambientalmente amaçadas será contínua.

O planejamento das ações, de acordo com a ministra, tem que levar em conta as prioridades em diferentes territórios indígenas, como Yanomami, Munduruku e Kaiapó.

“E tem outras operações de rotina acontecendo também. É trabalhar para que não aconteça o transbordo do garimpo. Mas o transbordo acontece quando eles têm a expectativa do arrefecimento da ação do Estado. Eles sabem que é feito às vezes uma operação que não tem continuidade. Quando você tem uma ação continuada [é diferente]”, finalizou Marina.

Fonte: G1

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