A Marinha do Brasil tem registrado, desde a sexta-feira passada (19), o aparecimento de novas manchas de óleo no litoral do Nordeste. O material foi encontrado em praias do Rio Grande do Norte, Alagoas, Pernambuco e Bahia.
De acordo com análise feita pelo Instituto de Estudos do Mar Almirante Paulo Moreira (IEAPM) com as amostras coletadas, os resíduos apresentaram perfis químicos compatíveis com o material que atingiu o litoral brasileiro no segundo semestre de 2019.
“Seu aparecimento decorre, possivelmente, de fatores meteorológicos, como alterações no regime de ventos e marés, que acabaram por revolver sedimentos e possibilitaram o ressurgimento desses fragmentos neste último final de semana”, disse em nota a Marinha.
“Parte do óleo pode ter sido depositado no fundo do mar ou na praia e reaparecer meses após, em função das condições meteorológicas e oceanográficas, como direção e velocidade dos ventos e das correntes marítimas no atual período. Entretanto, somente análises laboratoriais podem confirmar a relação com o derramamento de 2019”, explicou o biólogo Flávio Lima Silva, da Universidade Estadual do Rio Grande do Norte (UERN).
O material tem sido encontrado em fragmentos menores e mais dispersos. No Rio Grande do Norte, novas manchas reapareceram na quarta-feira (24) na Praia de Tabatinga, litoral Sul do estado.
Em Pernambuco, as praias de Cupe e Muro Alto, no município de Ipojuca, e a praia de Tamandaré também registraram novas manchas. Todas elas também tiveram casos de manchas de óleo no segundo semestre do ano passado. Em Alagoas, o óleo foi visto nas praias de Coruripe, Ipioca, Japaratinga e Maragogi.
As praias de Piatã e Jaguaribe, em Salvador, também registraram novas manchas de óleo nesta semana. Neste mesmo dia, uma tartaruga foi achada morta na região e está sendo analisada por profissionais da Universidade Federal da Bahia (UFBA). Segundo a ONG Guardiões do Litoral, pelo menos 100 quilos de óleo foram retirados das praias.
Questionada pelo G1 sobre o andamento das investigações em relação ao aparecimento do óleo no litoral brasileiro em 2019, a Polícia Federal disse que “não tem nada a acrescentar sobre o assunto”.
O Ibama afirmou que mais de 1 mil localidades foram atingidas com as manchas de óleo desde 30 de agosto do ano passado, de acordo com o balanço mais recente. O material atingiu corais, afetou a vida de animais marinhos e chegou às praias misturando-se à areia, trazendo risco à saúde de voluntários que recolhiam o material com as mãos e banhistas.
O desastre ambiental do segundo semestre de 2019 atingiu praias dos nove estados do Nordeste e outros dois no Sudeste (Espírito Santo e Rio de Janeiro).
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