O Ministério do Turismo informou que o ator Mário Frias tomou posse nessa terça-feira (23) como novo secretário de Cultura.

O ato de assinatura do termo de posse foi fechado e informado pelo ministério em uma rede social na noite desta terça, somente após ter acontecido. De acordo com a Secretaria de Comunicação, não houve a presença da imprensa, e o ato ocorreu no gabinete do ministro Marcelo Alvaro Antonio.

Antecessora de Mário Frias na secretaria, a também atriz Regina Duarte teve direito a uma cerimônia no Palácio do Planalto quando tomou posse, aberta a dezenas de convidados e com discurso do presidente Jair Bolsonaro.

Frias tem 48 anos de idade e é o quinto secretário de Cultura do governo federal em 17 meses. Nesse período, a Secretaria de Cultura já passou pelo comando de: Regina Duarte, Roberto Alvim, Ricardo Braga e Henrique Pires.

Nas redes sociais, Mário Frias é um defensor de Bolsonaro e compartilha publicações de políticos aliados do presidente.

Perfil

Mário Frias despontou como galã no final dos anos 1990 em “Malhação”, na TV Globo. Antes, atuou no seriado “Caça-talentos”, protagonizado por Angélica no papel da Fada Bela. Treze anos após seu último papel em “Malhação”, ele retornou em 2014 para mais uma temporada da novela.

Frias também atuou em algumas novelas na TV Globo, como “Senhora do Destino”, quando interpretou o deputado Thomas Jefferson, e “Verão 90”, no papel de Renê, marcando o último trabalho do ator em novelas.

Em 2007, participou da terceira edição do quadro “Dança no gelo” no “Domingão do Faustão”, ficando com o terceiro lugar na competição.

Frias também atuou em novelas nas TVs Bandeirantes, como “Floribella”, e Record, como “A Terra Prometida”. Ele ainda apresentou programas de viagens na TV, entre os quais “Tô de Férias”, no SBT, e a “A Melhor Viagem”, na RedeTV.

Frias também teve um breve trabalho voltado para a música ao lado da banda Zona Zero, da qual era vocalista e compositor de algumas das canções.

Secretaria de Cultura

A pasta é vinculada ao Ministério do Turismo e herdou a estrutura do Ministério da Cultura, extinto por Bolsonaro.

Cabe à Secretaria de Cultura lidar com temas como economia criativa, direitos autorais, preservação do patrimônio histórico e democratização do acesso a teatros e museus, por exemplo.

A missão dada por Bolsonaro a Frias envolve comandar um orçamento de R$ 366,43 milhões em 2020 – 36,6% menor que os R$ 578,3 milhões do ano anterior. Os valores não incluem a verba das sete entidades vinculadas à secretaria, que são as seguintes:

  • Agência Nacional do Cinema (Ancine), responsável por fomento, regulação e fiscalização do mercado audiovisual;
  • Instituto Brasileiro de Museus (Ibram), responsável pela gestão de 27 museus federais e pela política nacional do setor;
  • Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), responsável pela gestão do patrimônio cultural brasileiro;
  • Biblioteca Nacional, responsável por “coletar, registrar, salvaguardar e dar acesso à produção intelectual brasileira”;
  • Fundação Casa de Rui Barbosa, criada para divulgar a vida e a obra do jurista – um dos principais intelectuais da história do Brasil;
  • Fundação Nacional de Artes (Funarte), criada para promover e incentivar o desenvolvimento e a difusão das artes no país;
  • Fundação Cultural Palmares, voltada à promoção e à preservação da influência negra na formação da sociedade brasileira.

 

 

 

Fonte: G1

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