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Marketing digital, artesanato e games: como geração Z garante faturamento mensal de até R$ 17 mil por mês

Os produtos custam a partir de R$300, e o faturamento mensal varia de R$ 6 mil a R$ 7 mil. — Foto: TV Globo/Reprodução

A geração Z, que são os jovens nascidos entre 1995 e 2010, também é um grupo de empreendedores. Eles são conectados, valorizam a autenticidade e usam tecnologia alinhado com a criatividade para impulsionar os seus negócios.

Cerca de 8 milhões de jovens brasileiros entre 18 e 24 anos são empreendedores, segundo a Global Entrepreneurship Monitor (GEM) 2023. Com a combinação de características, três jovens de diferentes lugares do Brasil tocam negócios inovadores. Conheça abaixo esses negócios de sucesso:

‍ Artesanato + Tecnologica

 

João Pedro, de 23 anos, que empreende com dioramas, que são representações realistas de cenários em miniatura. As peças do jovem de São José do Rio Preto, no interior de São Paulo, reproduzem lugares significativos para os clientes.

“Às vezes a gente pega uma maquete de clientes para fazer, que eles mandam referências das casas e crio tudo isso em miniatura. Muitas das vezes são casas que já foram demolidas ou casas que tem um apelo emocional para pessoa”, explica.

João Pedro abriu a empresa quando tinha apenas 19 anos, com investimento inicial de R$ 2 mil. Na época, ele tinha dois empregos e fazia um curso técnico de design, mas largou tudo para embarcar no sonho de empreender com sua arte.

A criação de um diorama é artesanal, mas também tecnológica. Os traços são feitos no computador e depois, a impressora 3D entra faz os moldes. Aos poucos, as peças vão ganhando contornos e detalhes e o toque final vem com a pintura.

Os produtos custam a partir de R$300, e o faturamento mensal varia de R$ 6 mil a R$ 7 mil. O jovem empreendedor vende pelas redes sociais e tem planos para expandir a marca.

️Marketing Digital

 

Já em Curitiba, no Paraná, Vanessa Raeski seguiu o caminho esperado para a maioria dos jovens: fez faculdade e arrumou um emprego na área. Mas por meio de um blog que fez para contar a rotina de estudos, que a fagulha do empreendedorismo acendeu.

Com a facilidade de se adaptar a novos cenários, Vanessa aprendeu a programar e editar conteúdos digitais. Com isso, ela começou a atender os primeiros clientes criando sites. Porém, com o passar do tempo, novas demandas foram surgindo.

“Eu percebi alguns clientes que vinham até mim para fazer site, mas não tinham identidade visual. Então eu pensei: ‘eu não posso perder de atender esse cliente, eu preciso entregar, oferecer esse serviço’”, lembra.

Junto com uma amiga, a empreendedora fechou uma parceria de sucesso: enquanto Vanessa criava os sites, a colega era responsável pelas identidades visuais. O negócio começou a fazer sucesso, e os clientes começaram a buscar por gestão de redes sociais.

“Eu não fazia, então eu fui estudar tudo o que tinha de gratuito sobre redes sociais e produção de conteúdo”, conta. Os clientes não paravam de chegar em busca dos serviços dessa empreendedora nativa digital e a empresa cresceu.

Em 2021, Vanessa precisou alugar um espaço próprio e hoje conta com mais cinco funcionários, que, assim como ela, são da geração Z. Com investimento inicial de R$3 mil, hoje o faturamento mensal é de R$17 mil.

Videogame de impacto social

 

Em São Luís, no Maranhão, Ádani Robson e Patrícia Muniz encontraram uma oportunidade de empreender com impacto social. Junto mais dois amigos, elas desenvolveram um videogame que se passa na floresta amazônica e chama atenção para a necessidade de preservação.

Com investimento inicial de R$30 mil, o jogo é uma experiência imersiva sobre a cultura e biodiversidade da Amazônia. Todo o conteúdo foi desenvolvido em parceria com comunidades indígenas, cientistas e educadores.

“É emocionante porque a gente consegue ver os impactos e os efeitos daquilo que a gente tem feito”, afirma a empreendedora. A empresa é uma startup que passou por um processo de aceleração no ano passado.

As empreendedoras já ganharam prêmios, e colhem o sucesso de olho no futuro. Hoje, o faturamento mensal é de R$ 12 mil. “Os nossos objetivos estão em literalmente fazer com que o mundo conheça a fundo, de forma real, os povos e comunidades que habitam”, afirma.

“Os nossos planos futuros envolvem internacionalizações, envolvem fixação em outros países que já estamos dialogando, mas sobretudo, envolve levar o conhecimento sobre a Amazônia para outros povos também”, completa.

Peranonimo Miniaturas

 

Gamezônia

 

Comunica

 

 

 

 

Fonte: G1

Ponto de Vista

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