O mercado de marmitas congeladas é o que mais cresce dentro do segmento de refeições coletivas, segundo a ABERC, a associação que reúne as empresas do setor. Uma dessas empresas, em São Paulo, viu seu faturamento subir mais de dez vezes em menos de três anos.

Giuliana Boffa trabalha fora e levava a comida preparada pela mãe. Quando descobriu a marmita congelada, virou cliente. “É prático, eu moro sozinha, então fazer comida pra uma pessoa, além de gastar muito tempo, a gente acaba gastando mais, eu como no meu serviço, une praticidade e economia”, afirma.

A marmita que a Giuliana compra é preparada em uma empresa na Grande São Paulo. Os donos enxergaram uma oportunidade. Alex Mello trabalhava em hotelaria, Antonio Lima era representante comercial de uma marcenaria. Eles largaram os empregos para vender marmitas.

O investimento inicial foi de cinco mil reais. “Você consegue começar com o mínimo mesmo, começar como MEI, já tem aí uma redução total de custo, de impostos, enfim, além de materiais mesmo, você consegue começar com o básico, um freezer, uma geladeira, uma máquina para selar, e depois conforme for crescendo a produção você ir investindo o que a empresa já tá ganhando mesmo”, explica Antonio Lima, empresário.

Hoje eles empregam dez pessoas e sabem que um grande atrativo para o consumidor é mesmo o preço. Os empresários fazem tudo para economizar e poder vender mais barato. O mês inteiro caçam ingredientes em promoção e quando acham, compram e estocam. Tem dez geladeiras para armazenar. Com esses cuidados conseguem vender uma marmita por R$ 7,50, barata e leve, para manter a forma.

Noventa por cento dos clientes pedem marmita fitness. “Uma marmita que tem menos sódio, menos gordura, reduzida também em quantidade. Dessa forma, consequentemente vai ser reduzida em calorias também”, explica Elaine Maruyama, nutricionista.

Para não perder mercado, a empresa também tem opções mais completas e mais caras. Algumas marmitas mais elaboradas custam até R$ 32. As vendas são feitas pela internet. “Temos também famosos que são parceiros e ganham a dieta em troca de divulgação”, comenta Alex Mello, Empresário

A entrega é um ponto chave do negócio. É preciso ser rápido e econômico. O frete é cobrado à parte. “A gente divide a cidade de São Paulo em quatro regiões. Cada dia a gente direciona nosso entregador pra uma região, fica um custo mais barato, mais econômico, mais rápido”, explica Antonio Lima, empresário.

A empresa entrega 400 marmitas por dia. Em dois anos e meio de funcionamento, o faturamento da empresa pulou de R$ 60 mil pra R$ 720 mil. Crescimento de mais de mil por cento.

 

Fonte: G1

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