Máscaras protegem quem usa e a comunidade ao redor, conforme estudos e alertas unânimes dos cientistas. As orientações vão na contramão da proposta do presidente Jair Bolsonaro de tornar não obrigatório o uso de máscaras por pessoas vacinadas ou que já tiveram a Covid-19.
Nesta reportagem, especialistas analisam as melhores opções de máscaras disponíveis. Em oito tópicos, entenda abaixo o essencial sobre:
- Máscaras PFF2 (ou N95)
- Máscaras elastoméricas
- Máscaras com válvula
- Máscaras cirúrgicas ou de procedimentos
- Máscaras de pano
- Máscaras KN95
- Máscaras de outros tipos
- Máscaras para crianças
Vejam em detalhes:
1) Máscaras PFF2 (ou N95)
A PFF2 é uma máscara descartável, mas que na pandemia tem sido reutilizada em ambientes não hospitalares. Elas são capazes de filtrar partículas muito pequenas contendo o coronavírus. A sigla PFF significa “peça facial filtrante”. Veja mais detalhes sobre as PFF2.
O site “consultaca” permite consultar se o certificado de aprovação de uma máscara PFF2 está válido. Normalmente, elas têm uma certificação (simbolizada pela sigla “CA”) emitida pelo Ministério da Economia, mas, na pandemia, a obrigatoriedade do CA está suspensa.
7) Máscaras a evitar
- Que tenham material como tricô, crochê, poliuretano, poliéster, microfibra, papelão e similares. Esses materiais deixam buracos por onde o vírus pode entrar ou não têm capacidade de filtragem suficiente (veja pergunta 5). Verifique a composição do material da máscara antes de comprar.
- De vinil, transparentes ou do tipo M85;
- Que não bloqueiem a luz (significa que tem buracos por onde o vírus pode entrar);
- Que deixem folgas no rosto;
- Que não cubram de forma adequada o nariz e a boca (por serem pequenas ou curtas demais);
- Que tenham apenas uma camada (seja de tecido ou de procedimentos/cirúrgica);
- Polainas de pescoço
8) E as crianças?
Na época da publicação da primeira reportagem do G1 sobre as PFF2, não havia, ainda, máscaras desse tipo para crianças. Isso porque elas são um equipamento de proteção individual (EPIs), para trabalho, e, portanto, certificadas pelo Ministério da Economia (antigo Ministério do Trabalho e Emprego).
Agora, ao menos duas marcas nacionais já lançaram máscaras do tipo PFF2 específicas para crianças, segundo o G1 apurou.
A única diferença em relação aos modelos para adultos é que elas não têm a certificação de aprovação (CA). Segundo ambas as marcas, as PFF2 infantis são feitas do mesmo material que as de adulto, conforme as normas técnicas da Anvisa e do Ministério do Trabalho/Economia.
Nos outros modelos, o mais importante é que a máscara da criança seja uma que ela não tire do rosto, avaliou a antropóloga Beatriz Klimeck, da “Qual Máscara?”, em entrevista de março ao G1.
Fonte: G1