MASCULINICÍDIO –
Uma das maiores injustiças que existe na história da humanidade, com certeza a maior, é a desvalorização da mulher perante o homem. E as religiões, todas elas, estimulam esse absurdo. Desde a fé criacionista até a teoria evolucionista de Charles Darwin a mulher é prejudicada. Até pela biologia! É a mulher que alimenta um novo ser no seu organismo durante cerca de 9 meses! Para oferecer a luz a este novo ser – parir – passa por grandes sofrimentos e corre (no passado foi bem pior!) sérios riscos de vida (risco de morte é uma invenção besta de quem não conhece o idioma!).
A bíblia é clara em Genesis 3. Para a mulher sentenciou o SENHOR: “Multiplicarei grandemente o teu sofrimento na gravidez; em meio à agonia darás à luz filhos; seguirás desejando influenciar o teu marido, mas ele te dominará!” Nas outras religiões é pior ainda, só para exemplificar, apenas no ano de 2019 as mulheres foram autorizadas a dirigir automóveis em alguns países islâmicos… será que eles estão certos… em permitir?… é brincadeira!!!
Alguns países adotaram a figura do “feminicídio”. Será que essas pessoas pensam que “homicídio” é matar homem? Óbvio que não seriam tão ignorantes, confundir o ser humano com a exclusividade do homem. Mas, não entendo a razão dessa nova (já não tão nova) terminologia. Veio para confundir ainda mais. INFANTICÍDIO, ao contrário do que muitos pensam, não é matar crianças. É quando a mãe, no estado puerperal, mata o próprio filho. Foi apenas para citar um exemplo, não vou me deter no código penal.
Lembram de Elise Matsunaga que matou e esquartejou o marido Marcos Kitano Matsunaga? Agora é a vez dessa evangélica Flordeliz, juntamente com alguns dos mais de cinquenta filhos – próprios e adotivos – assassinar o pastor Anderson do Carmo.
Lembram de Édipo: Sófocles, autor da tragédia grega “Édipo Rei”, tenta mostrar no âmbito de sua época a impotência do homem em relação ao destino. Laio tem um filho de nome Édipo, que ao consultar o Oráculo recebe a notícia de que este seria seu parricida. Sabendo disto, pede a um de seus servos que leve a criança para longe dali e a mate. Contudo o servo poupa sua vida, e a deixa distante do reino convicto de que não voltaria. Acolhido por uma família, Édipo cresce, e quando adulto volta ao reino e mata seu verdadeiro pai, sem ter a ciência de que aquele o era. Ao se consagrar rei casa-se com a viúva Jocasta, no caso sua mãe, e com ela tem filhos. Obrigado, Wikipedia.
Para ser mais objetivo: parricídio, fratricídio, matricídio, feminicídio, masculinicídio é tudo HOMICÍDIO. Desde que o ex-presidente José Sarney inventou a história de “brasileiros e brasileiras” que muita gente vem cometendo essa imbecilidade: “todos e todas”… em todos já estão TODOS, homens, mulheres e crianças!
Portanto, ou respeitamos a língua portuguesa, sem invencionices, ou estaremos submetidos a neologismos insuportáveis.
E para os apresentadores de TV solicito, encarecidamente, que acabem com os “NÉ, NÉ, NÉ???!!!” e com os “BOM DIA, MAIS UMA VEZ!”. Ou dá BOM-DIA ou não dá! Essa história de MAIS UMA VEZ é insuportável!!!
E é porque eu estou calmo…