MENOS ” IGREJAS” E MAIS HOSPITAIS –
A crença é uma escolha de qualquer ser humano escolhendo por livre vontade a sua religião, que é o caminho que une um pobre mortal a um ser superior. E isso merece nosso respeito.
O ser humano, que faz toneladas de ferro não afundarem e outras voarem (navio e avião), entre outras maravilhas, é fantástico. De fato, nem ele próprio conhece seus limites. Porém, é o único animal que , pelo poder e pelo dinheiro faz tudo.
No Brasil um banco não pode fechar, mas um hospital pode. O Brasil é um dos países que existem mais “igrejas” no mundo. Todo dia se cria uma delas. Igual a partido político. Em Natal a cada esquina você se depara ou com um assaltante ou com uma “igreja”.
Uma máfia de aproveitadores (ressalvando honrosas exceções) que se aproveitam da boa vontade de um povo sofrido que tem nelas a esperança para a busca de seus sonhos, a busca de soluções para seus problemas e a cura para as doenças. Assim, como um estelionatário, muitos as usam para enganar e para ganhar muito dinheiro e construir fortunas.
São os charlatões de plantão. Uma propina religiosa. E tudo isso sem nenhum encargo tributário. Imposto zero. Não existe nenhuma instituição de caridade sustentada por esses picaretas.
Já um hospital paga tanto imposto quanto qualquer outro estabelecimento. E é neles onde toda a humanidade recorre para tratar das suas mazelas. Onde pedimos Socorro ? No pronto socorro. De uma ” igreja ” ou de um hospital ?
Por isso que hoje temos uma deficiência de leitos hospitalares até na rede privada. A população cresce e as vagas diminuem. Onde vamos chegar ?
Tenho amigos nas duas casas que formam o nosso parlamento. E afirmo que apesar da esculhambação que lá se instalou, existem políticos de bem. Inclusive aqui no Tio Grande do Norte.
Defendo que aquelas casas determinem na constituição que os hospitais tenham isenção fiscal em todos os níveis. E que as “igrejas” paguem impostos e sejam obrigadas a ter verdadeiras obras reais de caridade.
Tudo isso para acabar com esse verdadeiro sadismo social, que estamos habituados a testemunhar.
Cid Montenegro – Empresário e Desportista