Os analistas das instituições financeiras preveem uma piora nas contas do governo e aumentaram a estimativa para o déficit primário de 2019 de R$ 100,031 bilhões para R$ 102,385 bilhões.
Apesar da alta, a estimativa do mercado financeiro segue inferior à meta para o resultado das contas públicas autorizada pelo Congresso e que o governo precisa perseguir neste ano, que é de rombo de até R$ 139 bilhões. O resultado mostra que os analistas creem que o governo cumprirá a meta fiscal de 2019.
A projeção foi divulgada pelo Ministério da Economia nesta quinta-feira (17) por meio do chamado “Prisma Fiscal”. O levantamento anterior foi divulgado em dezembro de 2018.
O rombo, ou déficit primário, ocorre quando as despesas do governo superam as receitas com impostos e tributos. Por ser primário, não considera os gastos com pagamento dos juros da dívida pública.
Para 2020, o mercado financeiro aumentou de R$ 63,293 bilhões para R$ 668,778 bilhões a previsão para o rombo das contas públicas. A estimativa também segue abaixo da meta fiscal do governo para o ano que vem, que é de déficit primário de até R$ 110 bilhões.
Fonte: G1