Os economistas das instituições financeiras aumentaram a estimativa da inflação para este ano, ao mesmo tempo em que também reduziram a previsão de alta do Produto Interno Bruto (PIB) de 2018.

As expectativas constam no mais recente boletim de mercado, também conhecido como relatório “Focus”, divulgado nesta segunda-feira (27) pelo Banco Central. O relatório é resultado de levantamento feito na semana passada com mais de 100 instituições financeiras.

Já a projeção do dólar para o fim de 2018 avançou de R$ 3,70 para R$ 3,75. Na semana passada, a moeda chegou a R$ 4,12 – maior patamar em quase três anos. Na sexta-feira (24), fechou em queda, a R$ 4,10, após subir por sete pregões seguidos.

Para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), a inflação oficial do país, os economistas do mercado financeiro elevaram sua estimativa de 4,15% para 4,17% para esse ano.

Com isso, a expectativa do mercado segue abaixo da meta de inflação, que é de 4,5% neste ano, e dentro do intervalo de tolerância previsto pelo sistema. A meta terá sido cumprida se o IPCA, a inflação oficial do país, ficar entre 3% e 6% em 2018.

A meta de inflação é fixada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). Para alcançá-la, o Banco Central eleva ou reduz a taxa básica de juros da economia (Selic).

Para 2019, os economistas das instituições financeiras subiram sua estimativa de inflação estável de 4,10% para 4,12%. A meta central do próximo ano é de 4,25%, e o intervalo de tolerância do sistema de metas varia de 2,75% a 5,75%.

Fonte: G1

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