Os economistas do mercado financeiro mantiveram inalteradas as previsões para a inflação e para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2018. Para este ano, os analistas esperam inflação de 3,49% e crescimento do PIB de 2,75%.
A previsão está no relatório de mercado, também conhecido como “Focus”, feito com base em pesquisa realizada na semana passada pelo BC com mais de 100 instituições financeiras. Os números foram divulgados nesta segunda-feira (30).
A expectativa dos analistas para a inflação está abaixo da meta central de 4,5% que deve ser perseguida pelo Banco Central neste ano. Mesmo assim, o número está dentro do intervalo de tolerância previsto pelo sistema, que considera que a meta terá sido cumprida pelo BC se o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) ficar entre 3% e 6%.
A meta de inflação é fixada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). Para alcançá-la, o Banco Central eleva ou reduz a taxa básica de juros da economia (Selic).
Para 2019, o mercado financeiro elevou sua expectativa de inflação 4,03%. Já a expectativa de crescimento do PIB em 2019 foi mantida em 3%.
Os analistas do mercado também mantiveram a previsão para a taxa básica de juros da economia, a Selic, em 6,5% ao ano para o final de 2018.
Para o fim de 2019, a estimativa do mercado financeiro para os juros básicos da economia continuou em 8% ao ano. Deste modo, os analistas seguem estimando alta dos juros no ano que vem.
Na edição desta semana do relatório Focus, a projeção do mercado financeiro para a taxa de câmbio no fim de 2018 aumentou de R$ 3,33 por dólar para R$ 3,35. Para o fechamento de 2019, subiu para R$ 3,37 por dólar.
A projeção do boletim Focus para o resultado da balança comercial (resultado do total de exportações menos as importações), em 2018, subiu de US$ 55 bilhões para US$ 56,1 bilhões de resultado positivo.
Para o ano que vem, a estimativa dos especialistas do mercado para o superávit apresentou um leve recuo de US$ 45,33 bilhões para US$ 45 bilhões.
A previsão do relatório para a entrada de investimentos estrangeiros diretos no Brasil, em 2018, caiu para US$ 75 bilhões. Para 2019, a estimativa dos analistas ficou estável também em US$ 80 bilhões.
Fonte: G1