Os analistas do mercado financeiro reduziram mais uma vez a previsão de crescimento da economia em 2019, segundo dados divulgados pelo Banco Central (BC) nesta segunda-feira (8). É a 19º queda seguida na previsão de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB).
De acordo com dados do boletim de mercado, conhecido como relatório “Focus”, a previsão de crescimento do PIB em 2019 passou de 0,85% para 0,82%.
Os analistas ouvidos pelo Banco Central mantiveram a previsão de inflação para 2019 em 3,80%.
A meta central deste ano é de 4,25%, e o intervalo de tolerância do sistema de metas varia de 2,75% a 5,75%.
O relatório Focus é resultado de levantamento feito na semana passada com mais de 100 instituições financeiras.
2020 e 2021
Os economistas dos bancos não alteraram a previsão de crescimento do PIB para 2020, mantendo a expectativa em 2,20%. A previsão de inflação para o próximo ano também foi mantida em 3,91%.
Já para 2021 a previsão de crescimento do PIB foi mantida em 2,5% com uma inflação de 3,75%.
A meta de inflação é fixada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). Para alcançá-la, o Banco Central eleva ou reduz a taxa básica de juros da economia (Selic).
Taxa de juros
Na última semana, os analistas do mercado financeiro mantiveram previsão da taxa básica de juros da economia, a Selic, para o final de 2019. Segundo dados do boletim, os economistas esperam que a taxa básica de juros encerre o ano em 5,50%.
Para o fim de 2020, a estimativa do mercado financeiro para a Selic ficou em 6,5% ao ano.
Em junho, o Comitê de Política Monetária (Copom) decidiu manter a Selic, em 6,5% ao ano. Foi a 10ª vez consecutiva que a taxa é mantida no menor patamar da série histórica. A Selic serve como referência para as demais taxas de juros cobradas de pessoas e de empresas.
Fonte: G1