A taxa composta da subutilização da força de trabalho no país ficou em 21,2%, chegando a 22,9 milhões de pessoas, acima dos 20,9% registrados nos três meses anteriores e dos 18% referentes ao mesmo período de 2015.
No país, a maior taxa da subutilização da força de trabalho foi observada no Nordeste (31,4%), e a menor na região Sul (13,2%). Os estados que registraram as maiores taxas foram Bahia (34,1%), Piauí (32,6%) e Maranhão e Sergipe (ambos com 31,9%). Na outra ponta, estão Santa Catarina (9,7%), Mato Grosso (13,2%) e Paraná (14,2%).
Das 27 unidades da federação, 14 registraram recorde da taxa de subutilização da força de trabalho considerando toda a série histórica da PNAD, que teve início em 2012.
Os dados, que consideram as taxas de desocupação, de desocupação por insuficiência de horas e da força de trabalho potencial foram divulgados nesta terça-feira (22) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
“Essa é uma das maiores crises econômicas pelas quais a gente vem atravessando e, com certeza, em consequência dessa crise você tem aí uma subutilização maior da força de trabalho”, afirmou Cimar Azeredo, coordenador de Trabalho e Renda do IBGE.