Na terça-feira (1º), o Presidente da República Jair Bolsonaro assinou o decreto que aumentou o valor do salário-mínimo de R$ 954 passou para R$ 998.
Para o economista Luiz Edmundo de Moraes de Mogi das Cruzes, esse valor não atinge o objetivo inicial de suprir necessidades fundamentais de uma pequena família.
Ele diz que segundo cálculos do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), o valor deveria ser em torno de R$ 3,6 mil a R$ 4 mil.
Moraes aponta que o salário-mínimo é uma referência fundamental no cálculo da previdência, mas o grande problema do aumento é atualizar a conta dos aposentados. “Estamos vivendo um caso de grande déficit de público e uma das prioridades do governo é equacionar a questão da aposentadoria, de certa forma esse aumento moderado do salário-mínimo visa equilibrar as contas públicas e evitar que o déficit aumente”, afirma Moraes.
Ainda segundo o especialista, a inflação é a grande aliada do governo nesse ano, porque está controlada e permite que os aumentos sejam feitos sem afetar a população.
Para o economista a missão do governo é promover o desenvolvimento econômico e esta é a única saída para regularizar as contas públicas.
Fonte: G1