MESMO SEM PETROBRÁS HÁ PETRÓLEO –
No ano de 2020, em plena pandemia, a Petrorecôncavo, que comprou da Petrobrás a concessão dos campos de petróleo, incluídos os de Riacho da Forquilha, bateu recorde com elevação de 30 por cento na produção diária que havia sido de 5.800 barris/dia até o mês de dezembro de 2019. O que comprova ter sido bem sucedida a operação, cujos resultados não podem nem devem se esgotar nos limites das empresas envolvidas, como também não da ANP – Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis.
Nos últimos dias, durante a realização do Mossoró Oil e Gás Expo, foi enfaticamente repetido que a indústria onshore (produção de petróleo e gás em terra), especialmente na Bacia Potiguar, deve restem, nos próximos 5 anos, o período de maior crescimento dentro do ciclo de retomada do segmento. Admitindo, inclusive, uma produção em torno de 100 mil barris de petróleo por dia, consequente do vasto potencial de exploração e de investimentos bilionários.
Ou seja, é de se lamentar a redução brusca de atividade da Petrobras nos Estados do Rio Grande do e do Ceará, que compreende a Bacia Potiguar. Sendo, entretanto salutar que, aproveitando a economia de escala herdada da Petrobrás, empresas privadas, a exemplo da Petrorecôncavo e da 3R Petróleo tenham assumido esta lacuna, reativando a exploração de petróleo e gás.
E não apenas isso, porquanto resultados outros estão sendo experimentados, como o emprego de mão de obra residentes nos vários Municípios, o aquecimento do comércio local, dentre outras vantagens que beneficiam diretamente a população. Sem falar na melhoria de arrecadação, com o ISSQN dos serviços contratos de diversas prestadoras, bem assim dos royalties distribuídos pela União, daí porque dizer “Mesmo sem Petrobrás há petróleo”.
Alcimar de Almeida Silva, Advogado, Economista, Consultor Fiscal e Tributário