Perícia nas joias femininas dadas ao governo Bolsonaro pela Arábia Saudita — Foto: Reprodução/Fantástico
Perícia nas joias femininas dadas ao governo Bolsonaro pela Arábia Saudita — Foto: Reprodução/Fantástico

O Fantástico acompanhou o trabalho dos peritos que analisaram as joias dadas de presente ao governo Bolsonaro. Os presentes estão sendo analisados no Instituto Nacional de Criminalística, dentro do complexo da Polícia Federal, em Brasília, e há diamantes de tamanhos diferentes: em forma de baguete, de coração, redondos e gotas.

E não é só a qualidade dos diamantes que conta. É também a quantidade, porque não são dezenas ou centenas. São milhares. Só no conjunto que tem o colar, a perícia identificou 3.161 diamantes, cada um avaliado individualmente. A classificação segue um padrão internacional, que avalia claridade, cor, peso, lapidação e o corte do diamante que dá forma à pedra.

“Cada diamante é único, então a gente teve que tratar de forma única”, explicou a perita criminal federal Fernanda Claas Ronchi, que respondeu se os diamantes de muito boa qualidade. “Nossa, são de excelente qualidade!”

A marca, de uma tradicional joalheria de altíssimo luxo, também acrescenta valor às peças, ainda mais sendo exclusivas. Assim, apenas o conjunto que seria destinado a então primeira-dama Michelle Bolsonaro foi avaliado em R$ 4.150.584. E tem mais na caixa de joias, como um relógio todo de diamantes, da pulseira até o mostrador, e avaliado em R$ 1 milhão.

Os outros kits são masculinos: um de ouro branco, e outro de ouro rosé. Com caneta, abotoaduras, anel, rosário islâmico e relógio, sendo o mais caro o relógio de ouro rosé, da marca Chopard. Apenas 25 unidades foram produzidas, e o preço é R$ 695 mil.

As peças masculinas também têm diamantes. Na caneta de ouro branco, eles são pequeninhos, mas muitos: 1.120, o que deixa o valor da peça em R$ 100 mil. O relógio Rolex, que faz parte do kit ouro branco, tem 184 diamantes. No mostrador de madrepérola, as pedras substituem os números. E há rubis até no mecanismo interno.

 

 

 

 

 

Fonte: G1

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