O Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN) ofereceu mais 13 denúncias contra 64 pessoas investigadas na Operação Alcatraz nas Varas Criminais de Currais Novos e Nísia Floresta. Entre os crimes denunciados estão tráfico de drogas, associação para o tráfico e organização criminosa.

Parte das denúncias abrangem investigados que atuavam no tráfico de entorpecentes nas cidades de Currais Novos, Santa Cruz, Lagoa Nova, Acari, Cruzeta, Parelhas, São Vicente, Jardim do Seridó, Caicó e Jardim de Piranhas. Também foram identificados fornecedores, que abasteciam com drogas o Seridó a partir de “bocas de fumo” que funcionavam nos bairros das Quintas, de Felipe Camarão, do Potengi e da Nossa Senhora da Apresentação em Natal, de Passagem de Areia, em Parnamirim, e no bairro Novo Amarante na cidade de São Gonçalo do Amarante.

O elo com os presídios também é constatado, permanecendo alguns investigados, mesmo presos,  comandando o tráfico, sobretudo a partir da instrumentalização de parentes ou outras pessoas, especialmente viciados, que passam a atuar como “gerentes”, “mulas” ou “aviões”. Também foram identificados cinco adolescentes em situação de violação de diretos e exploração, utilizados como “aviões” ou “mulas” do tráfico, em uma das situações uma investigada utilizava a própria filha, de 16 anos de idade, para traficar. Somadas as penas dos crimes de tráfico e associação para o tráfico, com qualificadoras, podem chegar a vinte e cinco anos de reclusão.

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