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Ministro da Defesa de Israel ordena que militares se preparem para permanência ‘prolongada’ na Cisjordânia

Veículos militares israelenses cruzam avenida em Ramallah, capital da Cisjordânia — Foto: Zain Jaafar/AFP

Israel ordenou que seus militares se preparem para uma “estadia prolongada” em partes da Cisjordânia, enquanto intensifica operações contra grupos terroristas e extremistas, disse o ministro da Defesa, Israel Katz, nesse domingo (23).

Em um comunicado, Katz afirmou ter ordenado a ampliação das operações nos campos de refugiados palestinos de Jenin, Tulkarem e Nur al-Shams, no norte da Cisjordânia, com o objetivo de desmantelar a infraestrutura desses grupos. Ele disse que 40 mil palestinos deixaram esses campos.

O Exército israelense anunciou que enviará tanques para Jenin como parte da ofensiva, no primeiro deslocamento desse tipo para a região norte da Cisjordânia em mais de 20 anos.

O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu instruiu os militares a conduzirem uma operação “intensiva” na Cisjordânia após explosões em ônibus perto de Tel Aviv na quinta-feira, em um episódio que seu gabinete descreveu como uma tentativa de ataque em massa. Não houve vítimas.

Nenhum grupo reivindicou a autoria das explosões em Tel Aviv, que ocorreram em meio a um frágil cessar-fogo entre Israel e o Hamas na Faixa de Gaza, após quase 16 meses de guerra.

As forças israelenses vêm conduzindo uma grande operação na Cisjordânia no último mês, alegando ter como alvo grupos terroristas e extremistas. Dezenas de milhares de palestinos foram forçados a deixar suas casas em campos de refugiados, enquanto residências e infraestrutura foram destruídas.

Nabil Abu Rudeineh, porta-voz do presidente palestino, Mahmoud Abbas, condenou a decisão de Israel de enviar tanques para a área.

“Esta é uma perigosa escalada israelense que não levará à estabilidade ou à calma. Alertamos sobre os riscos dessa escalada”, declarou ele.

Katz também afirmou que a agência da ONU para refugiados palestinos, UNRWA, foi instruída a suspender suas atividades nos campos. A organização não pôde ser contatada imediatamente para comentar o caso.

O cessar-fogo em Gaza, implementado em 19 de janeiro, segue em vigor, apesar de acusações mútuas de violações por parte de Israel e do Hamas.

Fonte: G1

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