Polícia de choque age contra manifestantes em Caracas na quarta-feira (19) (Foto: Christian Veron/Reuters)

O ministro do Interior da Venezuela, Néstor Reverol, informou que neste domingo uma morreu mulher que tinha sido ferida na cabeça na quarta-feira passada com “uma garrafa de água congelada” jogada de uma varanda durante uma passeata chavista que se deslocava pelo centro de Caracas.

“Lamentavelmente morreu a cidadã Almelina Carrillo Virgüez (47), outra vítima da Direita Terrorista, cheia de ódio”, disse o ministro em sua conta do Twitter, acrescentando que a vítima “foi atingida na cabeça no dia 19 de abril com uma garrafa de água congelada que foi jogada de um prédio”.

“Não descansaremos até capturar o responsável deste repudiável crime”, disse Reverol.

Na mesma quarta-feira, quando marcharam tanto a oposição como o chavismo, a Promotoria venezuelana reportou que três pessoas haviam ficado feridas, incluindo Almelina e um jovem de 17 anos que morreu horas depois de receber um tiro.

O MP informou que de acordo com a investigação preliminar, Almelina transitava no centro de Caracas, “quando lhe jogaram um objeto contundente que lhe causou um traumatismo craniano, sendo levada de imediato ao Hospital José María Vargas”.

A morte de Almelina se soma a outras que aconteceram sob um clima de agitação dentro de uma onda de protestos antigovernamentais que têm acontecido nas últimas três semanas em todo o país.

Nestas manifestações morreram, incluindo Almelina, 23 pessoas, entre as quais 12 nos saques que ocorreram no oeste de Caracas, além do registro de centenas de feridos e quase 800 detidos segundo a ONG Foro Penal Venezolano.

*Agência France Presse

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