O ministro da Coreia do Sul da Unificação, Kim Yeon-chul, responsável pelos assuntos relacionados com a Coreia do Norte, pediu demissão nesta sexta-feira (19) em meio à tensão crescente entre os dois países.
O presidente Moon Jae-in “aceitou o pedido de demissão do ministro da Unificação Kim Yeon-chul”, afirma um comunicado da Casa Azul, a sede da presidência sul-coreana, que não revelou mais detalhes.
Desde o início de junho, Pyongyang multiplicou as declarações agressivas contra o vizinho, sobretudo contra os desertores norte-coreanos, que enviam panfletos de propaganda ao Norte a partir do Sul.
Analistas consideram que Pyongyang tenta provocar uma crise para pressionar Seul a obter concessões.
O escritório de relações era um dos símbolos da distensão da península.
Um dia após a destruição, Pyongyang ameaçou reforçar a presença militar na denominada Zona Desmilitarizada, que separa as duas Coreias.
As relações Norte-Sul são cada vez piores desde o fiasco da segunda reunião de cúpula entre o presidente americano, Donald Trump, e o líder norte-coreano, Kim Jong-un, em fevereiro de 2019 em Hanói.
O encontro teve um final abrupto depois que as partes foram incapazes de alcançar um acordo sobre as concessões de Pyongyang em troca do início do desmantelamento das sanções.
Kim Yeon-chul, um professor universitário muito comprometido e amigo de Moon, foi nomeado para o ministério em março de 2019, poucas semanas depois do encontro de Hanói.
Fonte: G1