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‘Momento não é de flexibilizar nada que provoque aglomeração’, diz secretário adjunto de Saúde do RN

Petrônio Spinelli, secretário adjunto de Saúde do RN, demonstrou preocupação com flexibilização do isolamento social — Foto: Elisa Elsie/Governo do RN

Após reafirmar que o coronavírus está circulando em todas as cidades do Rio Grande do Norte, o secretário adjunto da Secretaria Estadual de Saúde, o médico Petrônio Spinelli voltou a demonstrar preocupação com o crescimento de casos confirmados de Covid-19 no estado. Em entrevista coletiva nessa quarta-feira (29), ele enfatizou que ainda não é hora de flexibilização do isolamento social – recomendado para evitar a proliferação do vírus. Apontou ainda a existência de “uma pressão de setores para a gente flexibilizar” e que “isso pode levar a um relaxamento subjetivo das pessoas”.

“O momento é de manter 60% de isolamento, que não é nem o ideal. Apuramos que poucos dias atrás nós tínhamos uma notificação de isolamento de apenas 49%. Isso é grave. Eu não quero dizer aqui ‘eu avisei’. A Sesap está avisando agora que o momento é de isolamento. O momento não é de flexibilizar nada que provoque aglomeração. Quero reafirmar com toda convicção de quem está trabalhando com números objetivos”, completou.

O Rio Grande do Norte tem 1.086 pacientes confirmados de Covid-19, além de 54 óbitos pela doença e 4.730 pessoas com suspeita, de acordo com o boletim epidemiológico divulgado pela Sesap nesta quarta-feira (29).

Spinelli conta que a Sesap tem acompanhado os registros de filas enormes nas agências da Caixa para ter acesso ao auxílio emergencial de R$ 600 concedido pelo governo federal. O secretário adjunto lamenta este tipo de concentração de pessoas, em que muitas não cumprem o distanciamento recomendado e outras não utilizam máscaras.

“Nós sabemos que houve, sim, uma mobilização social nas ruas muito forte nos últimos dias. Nós queremos reafirmar a nossa preocupação, particularmente, daqui a sete dias”, falou. “O dia de hoje reflete o comportamento social de 10 a 14 dias atrás. A tendência é ter uma situação de, progressivamente, aumento da necessidade de internações e de óbitos”, concluiu.

Fonte: G1RN

Ponto de Vista

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