Monark e Nikolas Ferreira têm seus perfis no Twitter retidos por decisão judicial, segundo a plataforma — Foto: Reprodução
Monark e Nikolas Ferreira têm seus perfis no Twitter retidos por decisão judicial, segundo a plataforma — Foto: Reprodução

O apresentador Monark e o deputado federal eleito Nikolas Ferreira (PL-MG) tiveram suas contas retidas no Twitter. Nessa sexta-feira (13), os dois perfis mostram um aviso de que estão indisponíveis no Brasil por decisão judicial.

Na segunda-feira (9), Monark, como é conhecido Bruno Monteiro Aiub, tinha 1,4 milhão de seguidores na rede social. Nikolas Ferreira, por sua vez, contava com 2 milhões de seguidores. Ambos tinham perfis verificados na plataforma.

Em um vídeo no YouTube, Nikolas disse que suas contas no Instagram e no Facebook também foram derrubadas no Brasil. Além disso, o perfil do parlamentar no TikTok está indisponível.

Ao portal g1, a Meta, controladora do Facebook e do Instagram, disse que não irá comentar o caso.

A reportagem procurou também o Twitter e o TikTok, mas não obteve retorno até a última atualização.

As contas de Nikolas já tinham sido bloqueadas em outra ocasião. Em novembro de 2022, ele perdeu o acesso temporariamente ao Twitter, Facebook e Instagram por compartilhar mentiras sobre o sistema eleitoral.

Também em novembro, Monark teve o canal no YouTube desativado após decisão judicial. A rede disse que a medida foi tomada em cumprimento de decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Em fevereiro, o YouTube já havia suspendido a monetização do canal por uma violação das diretrizes da plataforma. Dias antes, Monark tinha sido desligado do Flow Podcast após defender a existência de um partido nazista.

Conta retida ou suspensa?

O Twitter tem dois termos para tratar de contas que ficaram indisponíveis: a plataforma usa “conta suspensa” para se referir a uma decisão própria e “conta retida” para tratar de uma ordem da Justiça.

O ex-presidente dos EUA Donald Trump, por exemplo, teve a conta suspensa permanentemente com base em regras da plataforma, que viu incitação à violência nas postagens do político.

A conta é “retida” em casos que envolvem a legislação do local da conta ou publicação de um tuíte.

Fonte: G1

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