Uma rede de mulheres unidas para promover transformação social e econômica através do fortalecimento do empreendedorismo feminino. Assim nasce a Rede Mulher de Valor, encabeçado pela CDL Natal, e lançada nessa quinta-feira (23) na capital potiguar.

À frente do projeto está a vice-presidente da CDL, Malu Fontes, única mulher a ocupar o cargo de primeira vice-presidente nos 60 anos da instituição, além de 15 embaixadoras

Ela explica que o projeto pretende tornar as mulheres protagonistas da transformação social e econômica da cidade através do empreendedorismo.

“Quando a gente fala em transformação socioeconômica a gente tem que enxergar onde é que a gente está na pirâmide societária. E nós, empresárias, estamos dentro do 9% que ganham acima de cinco salários mínimos. Enquanto os outros 70% da população das mulheres ganham de 1 a 3 salários mínimos e grande parte ainda está na faixa de extrema pobreza. Então é um grupo que a gente quer trabalhar”

O projeto Rede Mulher de Valor se propõe a trabalhar com quatro eixos de sustentação: capacitação, crédito, networking e inclusão. Inicialmente serão colocados em prática três projetos focados nas mulheres vítimas de violência doméstica, apenadas e trabalhadoras informais.

“Nós vamos abrir um edital para as mulheres interessadas. Vamos capacitar essas mulheres em parceria com o Sebrae. A ideia é trabalhar com a base da pirâmide, com uma metodologia e linguagem simples. Essa mulher já sai, inclusive, com um plano de negócios, sai com sua logomarca, fora o relacionamento que vai ser gerado dentro da própria rede de mulheres”, disse Malu Fontes.

Os recursos para desenvolver o projeto, segundo ela, virão de emendas parlamentares, liberação de verbas do Tribunal de Justiça, da Agência de Fomento do RN, ou por apoio de instituições como o Sebrae e outros parceiros e parceiras que se agreguem para incremento financeiro.

A Rede Mulher de Valor é composta por 15 embaixadoras que ficarão responsáveis pela coordenação dos projetos. No entanto, outras mulheres das mais variadas áreas de atuação podem se agregar como membros, desde que possam dar apoio de alguma forma.

Fonte: G1RN

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