MY FAIR LADY –

Não sei porque, hoje, acordei com minhas lembranças agitadas, buscando coisas de um passado remoto, sonhos e fantasias, numa miscelânia envolvendo ocorrências atuais, que não me dizem respeito. Sonhos, bastam os meus. Sonhos perdidos e decepções, também.

Quando me casei, fui morar na casa da minha sogra, viúva, com quem meu marido morava. Tivemos uma convivência maravilhosa e ainda hoje sinto saudade daquele tempo, onde a maldade não existia. Depois de dois anos, nos mudamos para o nosso apartamento.

Minha saudosa sogra preservava a memória viva do falecido marido, livros e discos.

Nunca esqueci de um LP, do meu sogro, o musical “MY FAIR LADY,” que minha sogra gostava muito de ouvir. E por conta dela, me apaixonei pelo disco.

“My Fair Lady” conta a história de Eliza Doolittle, uma mendiga que vende flores pelas ruas escuras de Londres, em busca de uns trocados. Em uma dessas rotineiras noites, Eliza conhece um culto professor de fonética, Henry Higgins, e sua incrível capacidade de descobrir muito sobre as pessoas, apenas através de seus sotaques. Quando o professor ouve o péssimo sotaque de Eliza, aposta com o amigo Hugh Pickering, que é capaz de transformar uma simples vendedora de flores, inculta, numa dama da alta sociedade, no espaço máximo de seis meses.

“My Fair Lady” (Brasil: Minha Bela Dama ou Minha Querida Dama/ Portugal: Minha Linda Lady ou Minha Linda Senhora) é um filme estadunidense de 1964, do gênero comédia musical, dirigido por George Cukor, baseado na peça teatral Pigmaleão, de George Bernard Shaw.)

No Brasil, a primeira encenação de “My Fair Lady”, intitulada Minha Querida Lady, foi realizada em 1962 pelo produtor Victor Berbara. Além de Bibi Ferreira e Paulo Autran nos papéis principais, a montagem contava ainda com a jovem atriz Marília Pêra, em início de carreira.

Esse LP, jamais esqueci. O musical romântico tratava de uma bela história de amor, “água com açúcar”, que tocava os corações de jovens apaixonados. Uma explosão de lirismo, onde o romantismo marcava época e alimentava a alma de casais tocados pelo amor.

Para o meu contentamento, encontrei no YouTube o Musical e o Filme My Fair Lady, “água com açucar”, revestida de um lirismo encantador e inesquecível.

Maravilhosos!!!

 

 

 

 

 

Violante Pimentel – Escritora
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