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Não há previsão para retomar obra

Não há previsão para retomada das obras de construção da Barragem de Oiticica. Ontem (7), o governador Robinson Faria recebeu uma comissão de representantes das famílias atingidas pela construção e fez uma apelo para o grupo deixar o local. No entanto, o pedido não foi acatado e os representantes afirmam que as obras só serão reiniciadas se o governador for ao local para conversar com as famílias e firmar um cronograma para o pagamento das indenizações. A construção está parada desde a última segunda-feira (5), quando agricultores fazem vistorias no canteiro de obras e obstruem o trabalho da construtora.

O protesto tem como justificativa o atraso no pagamento das indenizações.  A obra está orçada em R$ 311 milhões e, apenas com desapropriações, serão gastos R$ 26 milhões. Ao todo, são 381 processos de desapropriação que atendem as 737 famílias atingidas, o que representa aproximadamente quatro mil pessoas.

Mas até o momento, a Procuradoria Geral do Estado (PGE) fez o depósito judiciário referente a 127 processos. O valor depositado em juízo totaliza o montante aproximado de R$ 7 milhões, ou seja, menos  de 27% do total. Além disso, as famílias que tiveram direito ao ressarcimento alegam que não conseguem sacar o dinheiro. “O oficial de Justiça avisa que o dinheiro está na conta, mas o pessoal não consegue sacar. O dinheiro não está disponível”, disse o morador do distrito de Barra de Santana, em Jucurutu, Marlon de Queiroz.

O encontro entre a comitiva dos atingidos pela construção e o governador, realizado ontem, na sede da Governadoria, foi intermediado pela Arquidiocese de Natal e contou com a presença da senadora diplomada Fátima Bezerra e dos deputados estaduais Fernando Mineiro e Nélter Queiroz, além do arcebispo de Natal, Dom Jaime Vieira Rocha e o padre  Ivanoff Pereira, de Caicó.

O grupo apresentou uma carta ao governador com uma série de providências que devem ser adotadas pelo Governo do Estado e condicionaram o reinício da construção à uma visita do governador ao canteiro de obras.

O protesto tem como justificativa o atraso no pagamento das indenizações.  A obra está orçada em R$ 311 milhões e, apenas com desapropriações, serão gastos R$ 26 milhões. Ao todo, são 381 processos de desapropriação que atendem as 737 famílias atingidas, o que representa aproximadamente quatro mil pessoas.

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