NÃOS E SINS DE UM TEXTO IMAGINÁVEL –
Escrever um conto me desafia; um romance, mais ainda. Porém, estou juntando fragmentos de inspirações para quem sabe, um dia…
Vou lá às anotações e trago este para apresentar aos queridos leitores:
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Seus ‘nãos’ eram expressos com letras minúsculas e sua força de reação assumia súplicas de ‘sins’.
Cada ‘não’ era um ‘sim‘ que se transformava em outros ‘nãos’ sucessivos e suaves, como uma borracha apagando letra por letra de seus suspiros, que já não negavam nem mesmo em um simples aceno com o olhar.
Com o tempo que o tempo passou, seu ‘não’ foi assumindo a “maiusculidade” do “ene” e mais e mais se tornava imperativo: NÃO.
O que não entendo é o que foi feito dos ‘sins’ que soletravam seus desfalecidos ‘nãos’, ao ponto que soavam como uma força de querer que não se exauria.
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Nãos e Sins, em determinadas situações, se insurgem contra si próprio em um mundo em transição, em que o significado das palavras e a força que elas traduzem, se perdem nos contextos criados à vontade de cada um.
Portanto, a um ‘sim’, ouça com o coração; nele pode não estar toda uma entrega. A um ‘não’, ouça com a razão; nele pode estar subetendida uma súplica.
Carlos Alberto Josuá Costa – Engenheiro Civil, escritor e Membro da Academia Macaibense de Letras ([email protected])