Aedes aegypti transmite febre amarela, dengue, zika e chikungunya no Brasil (Foto: Pixabay/Divulgação)

Natal registrou 6.585 casos de arboviroses – dengue, zika e chikungunya – até a última quarta-feira (4). Este número é mais do que o dobro dos casos notificados no mesmo período do ano passado, quando a capital chegou a 2.553 ocorrências. Os dados foram divulgados pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS).

De todos os casos prováveis registrados em 2018, 6.251 são de dengue, 212 de chikungunya e 122 de zika. Com isso, a capital enfrenta uma epidemia de dengue.

A Zona Norte de Natal é a região com mais ocorrências, 3.724 casos. Moradora do bairro Igapó, a dona de casa Fabiana da Silva conta o drama que viveu com a filha que teve dengue. “Passei mais de uma semana levando ela ao hospital. Ela teve vômito e diarreia”, conta a mãe de Izabela, que se recuperou da doença no mês de junho.

Preocupado com a epidemia, o marceneiro Jessé Barbosa, que tem uma filha de quatro meses, tomou algumas atitudes para combater o mosquito. Diariamente ele limpa os vasos de plantas e colocou telas nas janelas de sua casa. Além disso, ele utiliza um aparelho que mata os mosquitos através de pequenas descargas elétricas.

De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde de Natal, os bairros de Igapó e Nossa Senhora da Apresentação são as áreas das quais o Centro de Controle de Zoonozes mais atua desde o início do ano através de visitas domiciliares e utilização de carro fumacê. Além disso, no bairro do Igapó, existe o trabalho de educação permanente realizado pela unidade de saúde da região.

Fonte: g1RN

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