Eduardo Vilar
A esquadra prossegue viagem, mas, ao verificarem que a tripulação diminuiu após o combate, resolveram queimar a nau Concepción, antes, porém do ato, recolhem todos os pertences aproveitáveis e assim, prosseguiram viagem rumo à ilha Panilongón. Na ilha pactos foram realizados com o rei e provimentos foram adquiridos para abastecimento das naus. Seguiram viagem e muitas outras ilhas foram visitadas, chegando a Bornéu.
Ao saírem de Bornéu, passaram por Bibalón, e capturaram o governador de Palaoán com um filho e um irmão. Para soltá-los exigimos que eles fornecessem arroz, porcos e galinhas, e por livre e espontânea vontade foram acrescentados nozes de coco, bananas e vinho de palmeira.
A esquadra resolve então ancorar na ilha Sarangani e decididamente pegaram dois guias para orientá-los a encontrar as ilhas Molucas. A navegação prosseguiu passando por várias ilhas como Chéoma, Carachita Paghiinzara, por fim em novembro de 1521 os navegadores avistaram as ilhas Molucas e a alegria tomou conta de todos, dispararam a artilharia, pois estavam navegando há 27 meses.
As naus navegaram até encontrarem a ilha Tadore e ancoraram bem próximo a praia. No dia seguinte o soberano da ilha o rei veio visitá-los acolhendo-os e, por conseguinte, tornando-se amigo e vassalo do rei da Espanha. Muitos fatos pitorescos ocorrem nesta ilha. No final de dezembro resolveram tomar o caminho de volta, todavia, a nau Trinidad apresentou um enorme vazamento no seu casco e teve que ser abandonada.
Desta maneira a nau Victoria passou a ser a única embarcação a tomar o caminho de volta para a Espanha. E na viagem de regresso muitas ilhas foram encontradas no caminho, Silán, Noselao, Biga, Manadá sendo que a ilha Ocolare abaixo de Java era habitada exclusivamente por mulheres.
Em abril de 1922 estavam diante do Cabo da Boa Esperança, mas tiveram de passar nove semanas à espera do tempo melhorar para continuar a viagem.
Em maio conseguiram contornar o cabo e seguiram na direção das ilhas de Cabo Verde neste trajeto 22 homens morrem e foram atirados ao mar. Em 6 de setembro de 1922 a Nau Victoria comandada por Juan Sebastian Elcano chega a Sanlúcar com apenas 18 homens e em 9 de setembro desembarca em Sevilha.
O que mais me sensibilizou nesta fantástica história na navegação foi saber que havia sido reconstruída uma réplica da Nau Victoria e que a mesma estava fazendo a volta ao mundo.
A visita da réplica da Nau Victoria foi surpreendente, havia membros da tripulação recebendo os visitantes e explicando os detalhes inerentes tanto à construção como às experiências vividas durante a circum-navegação que foi realizada pela tripulação no período entre 2004 e 2006.
Eduardo Vilar – Prof. Doutor em Engenharia, Jornalista, Escritor, membro do IHGRN
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Nota do autor
Em vez de 1922 substituir 1522