Segundo os pesquisadores, a variante é uma evolução da sublinhagem BA.5.3.1, ou seja, uma ômicron da linhagem BA.5. As informações foram divulgadas nesta terça-feira (6).
De acordo com dados da Fiocruz, as duas subvariantes (BQ.1 e BE.9) compartilham algumas das mesmas mutações e foram encontradas inicialmente no Amazonas.
“Como se trata de uma variante que possui mutações na proteína S, utilizada pelo vírus para invasão celular, e que está associada ao aumento do número de casos no Amazonas, é necessário observarmos o cenário epidemiológico nas próximas semanas”, disse o diretor administrativo do Lacen, o biomédico Derley Galvão.
No Rio Grande do Norte, foram analisadas 36 amostras coletadas entre 3 e 18 de novembro de 2022 e identificadas 7 linhagens, sendo duas amostras referentes à BE.9, oriundas dos municípios de São Bernardo do Campo (São Paulo) e Natal.
A Secretaria Estadual de Saúde Pública (Sesap) reforçou a orientação à população para manter o esquema vacinal completo, bem como o uso de máscaras em lugares fechados e higienização das mãos.
“Observar a partir da vigilância genômica a circulação de uma nova variante, que inclusive, foi observada em outros estados com aumento no número de casos e potência na transmissão da doença, nos faz ampliar as ações de vigilância. A vacinação das doses de reforço se faz urgente”, afirmou Kelly Lima, coordenadora de Vigilância em Saúde da Sesap.
Fonte: G1RN