O AMOR CONSCIENTE –
“Todo aquele que crê que Jesus é o Cristo é nascido de Deus, e todo aquele que ama o Pai ama também ao que dele foi gerado. Assim sabemos que amamos os filhos de Deus: amando a Deus e obedecendo aos seus mandamentos. (1 João 5:1,2).
O Apóstolo João, o evangelista – um dos três apóstolos mais chegados a Jesus – começa o quinto e último capítulo de sua primeira epístola universal, fazendo essas afirmações.
E em cima desses dois versículos, poder-se-ia formular várias indagações, tais como:
a) ao dizer “Todo aquele que crê que Jesus é o Cristo é nascido de Deus”, estaria ele fazendo uma proposta-promessa para convencer os incrédulos a acreditarem que Jesus é o Cristo, ou seria, na verdade, uma afirmação, uma constatação, da condição esOKpiritual daqueles que creem?
b) esse “nascido” significa que, quem aceitar ser Jesus o Cristo, o Messias, é considerado filho de Deus, convencionalmente, ou, de fato, tal criatura alcançou o seu auto encontro, o seu “nascer de novo” – no dizer do próprio Jesus – e, por esta razão tornou-se, conscientemente, filho de Deus?
c) qual a natureza desse “crê”? Seria um simples acreditar, ou seria uma convicção, uma certeza, advinda da auto realização, do elevado grau de consciência espiritual alcançado por aqueles que creem em Cristo?
Ao dizer “todo aquele que ama o Pai ama também ao que dele foi gerado”, o Santo Apóstolo João assegura que quem ama a Deus ama a Cristo, seu filho; e então declara, incluindo a si próprio: “Assim sabemos que amamos os filhos de Deus: amando a Deus e obedecendo aos seus mandamentos”, isto é, quem ama a Deus ama também a todos os seus semelhantes, indistintamente .
Não há possibilidade, para quem se encontrou, amar com parcialidade – amar a uns e a outros não. O amor dever ser a todos e para com todos e tudo, não se permitindo que nada possa obstar o verdadeiro amor.
João Batista Soares de Lima – Ex-secretário de Tributação e Membro da Arca da Aliança – Movimento Cristão.