O CORNAVÍRUS E A DURA REALIDADE DA RACIONALIDADE –
A cultura brasileira é por mais diversificada e plural, cantada em versa e prosa, em via de regra, não é focada na disciplina, com um forte componente de individualidade em vista da economia aberta e de mercado assegurada na Constituição Republicana, diferente das culturais orientais e de algumas culturas ocidentais que tem o componente militar forte como a Alemanha influenciada pela Prússia e a Grã-Bretanha da “real nave” donas dos mares.
Para se evitar a expansão do coronavírus – covid 19, foi preciso via o reconhecimento de calamidade pública, por lei autorizativa das Casas Legislativas a edição de muitos decretos, somente no Rio Grande do Norte, até o dia 25 do mês fluente, já foram onze editada pela Governadora, sempre colocando a necessidade da quarentena, do recolhimento das pessoas nas suas casas.
O objetivo tem o alcance de paralisar o efeito da expansão do coronavírus, para não vitimar as pessoas em vulnerabilidade, especialmente idosos e portadores de doenças crônicas, com altos índices de mortalidade, e no caso brasileiro das nossas vulnerabilidades econômicas e sociais, que superlotaria os estabelecimentos hospitalares, aviltando o fragilizado sistema único de saúde de natureza pública, como também, os particulares.
O coronavírus atinge a todos, homens e mulheres de todas as idades, de todas as classes sociais, portanto, consiste em um senso geral a necessidade do recolhimento e a tomada de medidas a serem adotadas de higiene, modificando os hábitos do comportamento diário, restringindo a convivência e afetuosidade entre nós, de muito carinho que no trato das relações humanas que nos caracterizam.
A retração das pessoas para diminuir ao máximo as vítimas, geraram uma série de solidariedade de todas as classes sociais e iniciativas diferentes, sendo bastante a atenção aos noticiários dos veículos de comunicação, partindo de instituições de todas as naturezas e individuais, que fortalecem a sociedade e a nacionalidade, apesar de muitos senões, mas, pela gravidade não devem ser levado em conta, pelos humanistas e civilistas.
A paralisação das atividades, logicamente, afetaria a economia problematizando ainda mais a vida comum, com perdas de ordem econômicas, algumas intolerâncias e falta de dialogo, estão manifestamente no cenário, e revelando alguns oportunistas e populistas, e muitas vezes as raias de falta de conhecimento e envergadura, que não podem ser confundidas pela pluralidade de ideias e de escolas.
A dura realidade é desafiadora, pois é preciso salvar vidas, sermos humanistas e ao mesmo tempo, cuidar da economia em todos os setores, empresários, empreendedores, trabalhadores formais e informais, autônomos, agentes públicos, religiosos, sindicalistas, jornalistas, profissionais da saúde, preservando a vida e minorando os prejuízos sem distinção de classes, portanto, é preciso racionalidade.
Evandro de Oliveira Borges – Advogado