As histórias do Lobo Mau nasceram na Europa, onde o lobo sempre foi um animal incompreendido e temido.
O Lobo Mau é um personagem que aparece em inúmeras fábulas folclóricas, incluindo as Fábulas de Esopo, e as histórias dos Irmãos Grimm. É a personificação de um lobo feroz, famoso pelo seu apetite devorador.
Esses animais são criados principalmente para produção de carne e lã. São animais ruminantes, o que significa que possuem um sistema digestivo especializado para a digestão de alimentos fibrosos, como a grama.
O rebanho ovino é composto por ovelhas e carneiros, que são criados, principalmente, para produção de carne e lã.
Os rebanhos ovinos são encontrados em várias regiões do mundo, especialmente em áreas com pastagens abundantes. O manejo do rebanho ovino envolve cuidados com a alimentação, reprodução, tosquia das ovelhas para obtenção da lã e controle de doenças.
Pois bem. Um lobo mau estava pondo olhos grandes sobre um rebanho de ovelhas e carneirinhos, que descansava à sombra amiga de grandes árvores. Por sua ferocidade, o lobo era temido por todos os rebanhos.
O lobo, então, preparou um plano para se aproximar do manso rebanho, sem intimidar ovelhas e carneirinhos. O pastoreador dormia placidamente e o rebanho também. Para pôr em prática o seu intento, o lobo envolveu-se em um manto encontrado no lixo, pôs um bastão às costas, e na cabeça pôs um chapéu também encontrado no lixo. Conseguiu um disfarce perfeito. Parecia um pastor, pronto para apascentar suas ovelhas.
No chapéu, o lobo escreveu uma mensagem:
“Minhas ovelhas e carneirinhos amados, eu sou Pedro, o pastor de vocês todos.”
Pé ante pé, o falso Pedro foi se aproximando do rebanho, até chegar bem perto.
O lobo completou o “bote”, tentando falar imitando a voz de um pastor. Foi aí que se perdeu.
A voz do lobo saiu horrenda e cavernosa. Voz de lobo mau mesmo. Uma voz que apavora o mundo todo.
O pastoreador e o rebanho acordaram aterrorizados. Fugiram em disparada e deixaram o lobo mau para trás, envolvido e atrapalhado nos seus disfarces.
A palavra “apascentar” tem origem no latim “pascere”, que significa alimentar ou pastar. No contexto da língua portuguesa, o termo é utilizado principalmente para se referir ao ato de cuidar e alimentar rebanhos, especialmente de ovelhas e outros animais de pasto. Essa prática é fundamental na agricultura e na pecuária, onde o apascentamento é uma atividade diária que garante a saúde e o bem-estar dos animais, além de contribuir para a produção de alimentos como carne, leite e lã.
O rebanho, “escoltado” pelo apascentador, escapou ileso.
Há sempre um imprevisto que põe a perder os planos de um malfeitor.
Violante Pimentel – Escritora