O MERCADO ANDA NERVOSO ULTIMAMENTE –

Nas últimas duas semanas, quem acompanha o mercado financeiro, conseguiu sentir o que isso significa. As oscilações do mercado ocorreram principalmente em virtude das notícias e tomadas de decisões dos políticos. E na semana passada, não teve nenhuma boa notícia.

Ouvimos falar da guerra comercial entre EUA versus China, a Europa, depois de ter desmatado todas as suas florestas, estão de olho queimada da Floresta Amazônica (um infortuno) e aproveitam esse momento para taxar produtos brasileiros e proteger as empresas locais, se opondo ao Mercosul, o Banco Central Americano citando que a economia desenvolvida vem apresentando claros sinais de arrefecimento, ou digamos forte possibilidade de recessão e com isso o dólar dispara e o mercado de renda variável despenca.

A melhor definição da Guerra Comercial entre China e EUA, é Guerra por tecnologia. As vantagens econômicas apresentadas para que os produtos sejam produzidos na China, levou o desenvolvimento e manufatura de novas tecnologias para China. Anos atrás vivemos a Guerra Fria, baseada no desenvolvimento armamentista entre duas potências e hoje estamos vivendo uma Guerra Tecnológica entre duas potenciais diferentes. Podemos dizer que os reais interesses destas economias não são tão claros quanto imaginamos.

O processo de globalização entre as economias foi tão intenso, que chegou o momento de ocorrer o fechamento das economias e a proteção de suas tecnologias e consequentemente economias.

Ou seja, o mercado está bem nervoso e os efeitos ainda não estão tão claros.

E o que eu tenho com isso, se eu não invisto em ações?

Tem tudo a ver… O mercado não é composto somente de ações, também é composto por investimentos em câmbio, juros, etc, ou seja, a Renda Fixa também sentirá o impacto. Os investimentos em Renda Fixa também sofrem oscilações, movimentos para manter o câmbio em patamares menores, levam a elevação da taxa de juros futura.

Estamos em um momento positivo internamente e um momento “estressado” externamente. Desde o governo Lula não vivemos em um momento que todos os ventos estão soprando no mesmo sentido, ou seja, quando estamos em um bom momento interno, o externo não colabora. Diferentemente das economias desenvolvidas, sofremos bastante com as políticas internacionais e esses momentos sempre ocorreram. Mas é interessante perceber que a Bolsa Brasileira sofre junto a bolsa internacional, mas o movimento que anteriormente era ampliado (Ex.: se a bolsa americana caísse 1% a bolsa brasileira caia 2%), hoje os movimentos não estão ampliados.

Mas voltando as oportunidades, são nesses momentos que devemos buscar as melhores oportunidades, ou seja, quando o nosso psicológico está dizendo “não” é que as boas oportunidades aparecem. Seria leviano em falar qual o melhor dia para investir em certo ativo. Mas a função do assessor é interpretar o sentimento do investidor e indicar o melhor produto para o investidor, mesmo quando o mercado está nervoso.

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Guilherme Viveiros – Engenheiro Civil com MBA em Gestão Empresarial pela FGV, [email protected]

 

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