O MUNDO REVERENCIA NOSSOS HERÓIS PROFISSIONAIS DE SAÚDE –
Há quem critique o foco de certo segmento de imprensa que extrapola manchetes em cima do número de mortes a cada dia, quando se sabe que o número de recuperados, mesmo após situação crítica, é imenso. Imagine-se na perspectiva de um operário de saúde, enfermeiro, médico, especialista, pessoal de limpeza, anjos da salvação, que ora vem sacrificando a família e a própria saúde para vencer a guerra? Como devem se sentir abatidos ao lerem manchetes ciclópicas direcionadas ao número de falecidos que, lastimavelmente, existem diante das comorbidades insuperáveis? Eu lamentei muito a perda de um primo de anos para essa moléstia insidiosa. A acrescentar que é sobejamente meritório o papel das mídias no sentido de repassar procedimentos e alertas úteis à pandemia para a população.
Li recente relato de profissionais da saúde tanto da China quanto da Itália que passaram a adotar protocolos numa rapidez condizente à necessária experiência, e eles fizeram idêntico reparo: estamos aprendendo com os que se recuperam. Seja criança seja centenário, mas isso advém de profissionais de saúde que atendem em hospitais altamente providos com equipamentos indispensáveis ao atual enfrentamento do vírus transmudado.
No caso do Brasil, além da logística de equipamentos de proteção e respiradores, há a necessidade premente, segundo clamam gestores públicos, da construção de hospitais-campanha em área de atendimento populacional por área estratégica, já que a estrutura hospitalar privada realiza adaptações de isolamento de área e pessoal somente para atender à ação com prevenção diante da alta probabilidade de contaminação de ambientes e circundantes. Outra vertente é a situação da agilidade de gestão, notadamente pelo Ministério da Saúde, em monitoramento constante das defasagens estruturais para direcionamento racional de insumos e equipamentos, além de pessoal, no menor tempo possível, direcionados aos locais predefinidos. A lembrar que a própria OMS tem mencionado e colaborado para essas questões mencionadas.
A prioridade brasileira sem dúvida é o Estado de São Paulo, um gigante populacional e comercial, que reflete em débito econômico para todo o país, já que é o centro da economia que sustenta a sobrevivência e o funcionamento da máquina estatal. O Rio de Janeiro com a peculiaridade do imenso confinamento das comunidades pobres dos morros requer atenção especial, além das comunidades indígenas, como a nação Kokama, do Alto Solimões, que, neste caso, repercute internacionalmente como uma nova tragédia histórica e social caso sejam negligenciadas providências de presteza no atendimento a essas populações. A professora-doutora Altaci Rubim, líder da etnia Kokama, desabafou: “A morte está chegando rápido para meu povo!”
Resta ao mundo a notícia de que a ciência mergulha em um turbilhão de experiências e, bem haja, deve brevemente trazer a lume um conjunto de medicações, ora sendo experimentalmente aplicado. A vacina até o segundo semestre será a última onda reversa para as populações no sentido da retomada da vida, e dos ensinamentos, na era pós-pandemia. Que esperamos em preces ocorra no mais breve espaço de tempo!
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