O desabamento da ponte sobre o Rio Curuçá no km 25 da BR-319, no Careiro, a 102 km de Manaus, nesta quarta-feira (28), deixou, pelo menos, três mortos, sendo dois homens e uma mulher, e 14 pessoas feridas.
O Corpo de Bombeiros do Amazonas atua no local para resgatar mais vítimas e um gabinete de crise foi ativado para intensificar as buscas por desaparecidos.
O governador Wilson Lima (União Brasil) colocou toda a estrutura do Estado à disposição das famílias e reforçou o alinhamento com o Governo Federal na execução dos trabalhos de resgate.
Até o momento as autoridades confirmaram três mortes. Porém, segundo os bombeiros, durante a operação de resgate, mergulhadores identificaram que há mais vítimas submersas, presas às ferragens de veículos.
Os corpos resgatados durante esta quarta-feira chegaram em uma balsa no começo da noite em Manaus e foram levados para o Instituto Médico Legal (IML). Ainda conforme o Corpo de Bombeiros o número de vítimas pode aumentar nas próximas horas.
O número é incerto até o momento. O Governo do Amazonas confirma que, pelo menos, 12 veículos caíram no Rio Curuçá. De acordo com os sobreviventes e vídeos divulgados, entre os veículos tinham caminhões e uma kombi, todos com passageiros.
O lugar é de difícil acesso. O Rio Curuçá tem profundidade de 20 metros. A maior parte dos 96 metros da ponte de concreto desabou, no km 25 da BR-319, na altura do município do Careiro da Várzea, única rodovia federal que liga o Amazonas ao restante do país.
Na última segunda-feira (26), três antes da tragédia, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) alertou que a pista estava cedendo e o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), que administra a rodovia, recomendou que apenas carros leves passassem pelo local.
Nesta quarta, após o desabamento da ponte, o Dnit divulgou uma nota informando que o trecho da rodovia foi interditada próximo ao município de Careiro da Várzea.
Uma testemunha que presenciou o acidente afirmou, em entrevista à Rede Amazônica, que caminhões estavam parados na ponte no momento do desabamento, bloqueando o fluxo de veículos.
“Estávamos aguardando a estrada ser liberada, pois tinha um grupo de caminhoneiros bloqueando a entrada. E eles falaram que não ia deixar ninguém passar. Aí, quando vimos, foi rápido, a ponte foi se quebrando”, explicou o motorista Ricardo Sobreiro, um dos sobreviventes.
O governador do Amazonas, Wilson Lima, afirmou que balsas serão utilizadas para fazer a travessia de veículos e pessoas no trecho até que a ponte seja reconstruída.
Fonte: G1
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