O RIACHUELO ATLÉTICO CLUBE NO CAMPO DE BATALHA –

Saindo dos campos de pelada no final da década de 1950, fui levado pelo olheiro/ treinador Zé Negrinho para engrossar a fileira do seu time infantil, o Abecezinho.

Pouco tempo depois, fui convidado pelo treinador Pedrinho 40 para fazer parte da equipe juvenil do time da Marinha de Guerra, o Riachuelo Atlético Clube ( RAC).

No time naval, participei do campeonato oficial da cidade na categoria juvenil no Estádio Juvenal Lamartine, no qual me destaquei. Fui, ao final do certame, escolhido como a revelação do ano.

Em certa ocasião, no confronto amistoso entre as equipes titulares do ABC FC X RAC no Estádio Juvenal Lamartine, fui observado e elogiado pelo treinador da equipe titular, o Sargento Valdomiro.

Encerrada a partida preliminar, o treinador me pediu para não tirar o uniforme e ficar na reserva do time principal. Foi um momento de surpresa e de muita empolgação.

No decorrer da partida principal , em seu segundo tempo, fui chamado pelo treinador para entrar no jogo. Surpreendido, encarei o desafio sem maiores dificuldades, tendo um bom e aproveitável desempenho.

A partir daí, fiquei fazendo parte do elenco titular como um reserva importante.

Vale a pena ressaltar a figura do excelente centromédio da equipe principal, Pádua, que muito me estimulou e me apoiou nessa fase de ascensão de categoria.

O time do Riachuelo era um super time, muito bem formado e treinado pelo Sargento Valdomiro, com apoio total e irrestrito do seu Patrono: o Almirante de Esquadra Silveira Lobo.

Esta é uma das minhas memórias do futebol no campo de batalha do Riachuelo.

 

 

 

 

 

 

Berilo de Castro – Médico e Escritor

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