Como aconteceu com Fernando Collor, em 1992, o Conselho Federal da OAB aprovou ontem a noite uma manifestação de apoio ao impeachment da presidente Dilma Rousseff. Os conselheiros passaram o dia reunidos discutindo o encaminhamento que dariam ao caso. O resultado foi uma histórica posição. O ministro-chefe da AGU (Advocacia-geral da União), José Eduardo Cardozo, fez sustentação oral em defesa da presidente da República. Mas o plenário aprovou relatório que aponta crime de responsabilidade cometido pela presidente Dilma. Das 27 seccionais, 25 já haviam declarado apoio ao impeachment, inclusive, a do Distrito Federal.