ÓBITOS PASSADOS DA COVID-19 USADOS PARA ATERRORIZAR –
De repente o Rio Grande do Norte que apresentava números seguidos de queda mudou de status com um salto espetacular pelo acréscimo num único dia de 102 óbitos pelo governo do Estado. Acontece que naquele dia, 31 de julho, foram a óbito, na verdade, 04 pessoas. No dia 03 de agosto o governo inflaciona mais, apontando 32 óbitos, quando no dia morreram 02 pessoas.
O que está por trás disso? O governo, e na verdade boa parte dos governadores do Nordeste e da imprensa, perseguem uma narrativa de que a flexibilização da economia tem que ser acompanhada do aumento dos óbitos por uma segunda onda. Isso tenta ser forçado pela colocação na estatística do dia de óbitos em investigação de semanas ou até meses passados.
Ao se deparar com uma história de sucesso como a de Natal, com queda de infectados e óbitos e com uma retomada da economia com excelentes resultados, o governo do Estado, pressionado pela narrativa do consórcio nordeste e de seu comitê científico, vê-se obrigado a oferecer números passados de óbitos para mostrar um falso resultado na flexibilização do isolamento social.
O fato é que hoje, sete de agosto, um óbito e apenas 57% da rede hospitalar ocupada, mostram uma situação sob controle. Atendimento e tratamento precoce, testagem, medicamentos, tudo isso fez em Natal uma reviravolta nos números da Covid-19.
A retomada da economia tem sido cuidadosa e não tem interrompido a queda desses números da doença. Pouco tendo feito, resta ao governo mostrar recrudescimento da Covid-19 e ameaças de segunda onda onde não há evidência, a não ser se utilizando de números passados.
Como me disse o professor Fernando Amaral, o Rio Grande do Norte deve seguir sob controle, conforme seus estudos, infelizmente com alguns óbitos, mas entre 2 e nove, nunca nos números alarmantes como os levantados pelo governo às custas de exames passados. Cabe à população seguir as medidas higiênicas de uso de álcool gel e máscara, evitar aglomerações e proteger os grupos de idosos e portadores de doenças crônicas importantes, e aos governos oferecerem rede assistencial, atendimento e tratamento precoce, que as coisas continuarão bem. O Rio Grande do Norte vermelho nas notícias da pandemia do jornal Nacional não corresponde ao que de fato acontece hoje no Estado.
Geraldo Ferreira – Pres. SinmedRN