ÔMICRON, INFLUENZA E AFINS –
A Covid-19 desembestada no meio do mundo, enquanto disfarçado de álcool em gel me escondia com tudo…
Tudo a que tinha direito entre rezas e vãs alguimias, quebrantos e mais as vacinas , enquanto o viver seguia…
Seguia em passos largos e caminhadas seguras, pisando na beira-mar onde o viver é uma pintura, um quadro multicolorido, arte em estado bruto lapidado em formosura…
Entrava dia, chegava semana, meses , ano, enquanto bem protegido fazia todos os meus planos, agradecendo ao meu Deus pela saúde nossa, dos meus iguais mano a mano.
E assim seguiram os dias, eu seguindo todas as regras para evitar a virose, morando quase esse tempo todo na praia, tentando fugir da Covid-19, evitando uma refrega.
” mas veio o tempo negro e, à força fez comigo o mal que sempre faz”
Eis que peguei essa nova variante da virose , estou em isolamento e me cuidando muito mais.
Pronto- Socorros lotados, gente doente por todos os cantos, muitos desesperados e mães, sempre elas(santas), não conseguindo segurar seus prantos .
Hoje estou entrando no sexto dia dessa pandemia e graças aos cuidados, zelos e sapiência da querida doutora Aretuza Trindade, estou indo muito bem. À doutora Aretuza minha eterna gratidão.
A vida tem esses atropelos
Talvez seja um freio de arrumação
Para que o ser humano repense
Um viver sem destruição
Destruição da natureza
Sem pensar nas consequências
Nos achando superiores a outras vidas
Sem tomar nenhuma providência
Já passou da hora
De preservarmos a fauna e a flora
Ou vamos nos destruir
A natureza nos implora
Essas pandemias atuais
São por manuseios indevidos
O humano se auto-destruindo
Por ser inconsequente e atrevido
Portanto a hora é agora
Ecologia é pra valer
” quem sabe faz a hora
Não espera acontecer “
José Alberto Maciel Oliveira – Representante comercial aposentado