Policiais do Bope em viatura descaracterizada, com dois homens algemados, na Ponte de Igapó, em Natal. — Foto: Vinícius Marinho/Inter TV Cabugi
Policiais do Bope em viatura descaracterizada, com dois homens algemados, na Ponte de Igapó, em Natal. — Foto: Vinícius Marinho/Inter TV Cabugi

A Polícia Federal deflagrou uma operação na manhã desta quarta-feira (23) para um desarticular grupo de pessoas suspeitas de integrar uma organização criminosa especializada no tráfico de drogas, além de outros crimes, com atuação principalmente região metropolitana de Natal.

A Operação Pélagos cumpre 42 mandados de busca e apreensão e 34 mandados de prisão preventiva, expedidos pelo Poder Judiciário do Rio Grande do Norte, em Natal e nos estados do Acre, Rondônia, Paraíba, Pernambuco, Ceará e Rio de Janeiro.

Do total de mandados expedidos pela Justiça, 31 de busca e apreensão e 20 de prisão foram cumpridos no Rio Grande do Norte.

Além da PF, a ação conta com apoio de policiais militares, civis e penais do Rio Grande do Norte. Cerca de 240 agentes atuam no cumprimento dos mandados. Em Natal, o helicóptero Potiguar I também foi usado nas buscas.

Segundo a Polícia Federal, a operação é a continuidade a uma ação desenvolvida anteriormente pela mesma força-tarefa. Com a identificação de novos integrantes do grupo criminoso, a polícia fez os pedidos de medidas à Justiça, que expediu os mandados de prisão.

“O objetivo é desarticular uma facção criminosa local que traz e difunde grande quantidade de cocaína consumida na Grande Natal. O tráfico de drogas, como é notório, por sua natureza, desencadeia uma série de outros crimes, sobretudo crimes contra a pessoa e contra o patrimônio. As investigações continuarão com a devida autorização judicial a fim de se identificar e prender outros integrantes que até o momento não foram completamente qualificados”, afirma o delegado Wesley de Assis Urzedo, que coordenou a ação.

Os detidos serão encaminhados à sede da Polícia Federal no bairro de Lagoa Nova e, posteriormente, conduzidos ao sistema prisional, onde permanecerão à disposição justiça.

De acordo com a PF, o nome da operação é uma alusão à palavra oceano em sua perspectiva de profundidade e tamanho, o que denota a relação de forte influência da organização criminosa investigada na sua área de atuação.

Fonte: G1RN

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