OS DONOS ABSOLUTOS DA VERDADE –
É incrível como determinadas pessoas se acham únicas donas da verdade. A grande maioria na defesa dos próprios interesses. Essa pandemia de Covid-19, causada pelo SARS-CoV-2, que alguns chamam ainda de NOVO CORONAVÍRUS, tem ocasionado as convicções mais esdrúxulas, com exageros e certezas abundantes e sem nenhum fundamento. Não há dúvidas quanto a determinados parâmetros: isolamento domiciliar, isolamento social. Quarentena, lockdown. Há uma verdadeira guerra entre esses fatores citados e a quebra na economia, com pessoas sem dinheiro para sobreviver porque são proibidas de trabalhar. E aí surge o triste e incontornável dilema: não trabalhar e passar necessidades ou trabalhar e morrer vítima da pandemia.
Os interesses econômicos/financeiros são evidentes. A pandemia de 1918 perdurou por dois anos. Como é que um século depois, com toda a tecnologia, essa atual vai persistir o mesmo tempo? A resposta é óbvia: falta de consenso mundial, interesses financeiros, aliados a governos e governados desorientados.
Demonizar ou endeusar determinadas drogas é leviandade. Em medicina nada é absoluto (la médecin est comme l’amour, ni jamais ni toujours – a medicina é como o amor, nem nunca, nem sempre) e tudo tem o seu tempo. Sem querer ser mais um dono da verdade, faço apenas algumas observações sobre drogas exaustivamente comentadas, amadas por uns, odiadas por outros, sem entrar em detalhes. Vamos lá:
Esse é um resumo objetivo de mais um candidato a dono da verdade.
A revista “The Lancet” fez uma pesquisa, que analisou dados médicos de 96 mil pessoas, o que motivou a OMS a suspender os testes com hidroxicloroquina nos ensaios clínicos Solidariedade, iniciativa internacional coordenada pela organização. Na quarta (3), depois da publicação de uma “manifestação de preocupação” sobre o estudo pela ”The Lancet”, a entidade decidiu retomar os testes com a substância. A retratação do estudo é o passo seguinte à manifestação de preocupação, que faz com que ele não possa ser citado, no futuro, em outras pesquisas científicas.
Outro aspecto, que já abordamos em artigo anterior, é o das estatísticas. É constrangedor para um repórter/apresentador afirmar números sem observar a proporcionalidade de habitantes em cada país. Obviamente que os países mais populosos têm maior quantidade em tudo: infectados, curados, mortos, etc. Há que se verificar as ocorrências por cem mil habitantes em cada país! Vejamos, mais uma vez, a discrepância:
No Brasil são 17,6 mortes por 100 mil habitantes
Nos EUA são 34,3 – Na França são 44,8 – Na Itália, 56,1 – Espanha, 58,1 – Reino Unido, 60,1 – Equador, 21,3 – Canadá, são 20,9 mil.
Dados atualizados até 8 de junho.
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